08/12/2013

02. Let It Go ― Like a frightened child

Você é tudo que eu vejo em todos esses lugares. Você é tudo o que eu vejo em todos esses rostos, então vamos fingir que estamos correndo contra o tempo, contra o tempo... Você virá comigo essa noite, nós vamos queimar feito luzes de neon. - Demi Lovato (Neon Lights)


Los Angeles, Califórnia - 1 mês depois, 23h:12min.
*Por Kimberlly

Retoquei o meu batom e voltei para o salão da boate. O som era extremamente alto e retumbava o chão no ritmo da batida da musica.
Caminhei até Nathan que me esperava paciente encostado no bar, me aproximei dele com um sorriso de canto que logo foi retribuído por ele. 
     ― Você demorou Kim... ― Murmurou ele ao colar nossos corpos.
     ― Mas eu voltei... ― Murmurei no mesmo tom que ele, porem em seu ouvido.
Nathan sempre fora uma ótima pessoa, estudamos juntos quando criança, porem nunca tivemos a oportunidade de nos conhecermos melhor, depois que Justin foi embora sem dar qualquer tipo de explicação ou despedida de mim, eu havia conseguido um emprego em um escritório de advocacia, onde reencontrei Nathan  que é um excelente Advogado por sinal. Desde então, começamos a sair e tive a oportunidade de me surpreender com a sua pessoa e a capacidade de que ele tem de ser tão carinhoso, atencioso comigo. Nathan tem sido a peça fundamental para eu conseguir enfrentar toda a dor da perda da minha mãe, de estar em um mundo sozinha e de conseguir esquecer toda a magoa que Justin me causou com a sua partida. 
     ― Já disse o quanto você esta linda hoje? ― Murmurou em meu ouvido.
     ― Hm... Já, umas dez vezes desde que chegamos aqui. ― Sorrimos.
     ― Então digo de novo, você esta muito linda. ― Olhou em meus olhos e pôs uma mecha de meu cabelo para trás de minha orelha. Sorri sem jeito.
Nunca fui boa em receber elogios, e toda vez que isso acontecia, de certa forma era como se a pessoa conseguisse me intimidar de uma forma carinhosa. 
Nossos olhos estavam fixos um no outro, senti seus dedos acariciarem minha bochecha delicadamente. Nathan foi se aproximando seus lábios dos meus aos poucos, rosando-os em seguida aos meus, em seguida dando inicio a um beijo calmo e romântico.
Por mais que eu achasse que Nathan fosse a pessoa mais perfeita desse mundo, não conseguia me ver tendo um futuro ao lado dele. Meus pensamentos nunca seriam dele, meu coração jamais bateria forte por ele como bate quando estou com Justin. Pode ser até loucura da minha parte pensar desta maneira. Mas ninguém vai ser como ELE, ou ser como ELE. E isso doí ao saber que agora ele tem outra que não seja eu. 
Parei o beijo o afastando delicadamente de mim. Baixei minha cabeça deixando com que algumas mechas de cabelo caísse sobre meu rosto o tapando parcialmente. 
     ― Ta tudo bem? ― O ouvi perguntar. Eu apenas assenti com a cabeça. ― Kim, vou entender se você não quiser... Mas preciso te dizer que estou gostando muito de você, e se você me permitir, quero te mostrar isso.
O olhei sem ao menos conseguir raciocinar direito o que ele havia acabado de falar. Eu não esperava por isso, claro que eu sabia que isso poderia acontecer com um de nós, mas não esperava que fosse assim, eu imaginava que se Justin não voltasse eu até me esforçaria em aprender a gostar ou sentir algo pelo Nathan, porem não estava contando com a volta do meu "ex/melhor amigo". 
     ― Vamos embora, eu estou com um pouco de dor de cabeça. ― Disfarcei. 
     ― Tudo bem, vamos... ― Passou a mão pelas minhas costas carinhosamente.
Me virei encontrando quem eu menos queria, Justin e Loreta, ao lado Ryan e Chaz. Suspirei sentindo uma tristeza repentina. Fiquei sem reação, sem saber o que fazer. Vi o olhar de Justin cruzar com o meu, em seguida desviei o olhar, caminhei - infelizmente - em direção a eles por eles terem acabado de chegar na boate. Loreta estava linda em um vestido colado e curto que destacava exageradamente suas curvas. 
     ― KIM. ― Gritou Chaz como sempre. Forcei um sorriso e o abracei, já que o mesmo não me deu escapatória. 
     ― Oi Chaz. ― Murmurei. 
     ― Você ta linda. ― Murmurou baixinho, eu apenas sorri. 
     ― E ae Kim. ― Cumprimentou-me Ryan com apenas um beijo no rosto.
     ― Oi Ryan. ― Retribui seu cumprimento. ― Oi. ― Disse com um pequeno aceno para Loreta e Justin. 
     ― Vamos? ― Perguntou Nathan.
     ― Já vão? ― Perguntou Loreta. ― Ah não, fiquem, por favor... Me faça companhia Kim, sou a unica mulher no meio desses marmanjos. ― Brincou fazendo Justin sorrir e a puxar mais para ele.
     ― É fiquem. ― Disse Chaz.
Eu tinha dois motivos concretos para não querer ficar ali com eles e um deles era porque queria evitar brigas entre Nathan e Justin, os dois desde a infância se odeiam, nunca entendi o motivo de tanto ódio, e obviamente se Nathan e Justin fossem entrar em uma briga, Ryan iria se meter para ajudar Justin, e eu não queria nada disso, não queria Ryan depois me dizendo que eu fui a causadora da briga dos dois. 
     ― Eu não acho que seja uma boa ideia, Loreta... ― Retruquei.
     ― A porque não?
Olhei para Justin me lançou um olhar desafiador, eu sabia exatamente o que ele estava pensando, porem não conseguia entender o que ele queria lançando aquele olhar para mim. Ele sempre fazia isso como se estivesse me testando. Eu odiava quando ele fazia essas coisas comigo. Odiava a forma como ele me desafiava e me testava, Justin sabia disso e fazia de proposito. Suspirei e rolei os olhos mordendo o meu lábio inferior na tentativa falha de achar alguma outra desculpa. Eu sabia que se eu disse que estava com dor de cabeça não iria rolar, pois obviamente Loreta ia dizer que tinha algum remédio ou iria insistir de outra forma. Não gostava da forma como eu não conseguia me livrar de certas situações.
     ― Vamos, fiquem. ― Insistiu Loreta animada. 
Me virei para Nathan o olhando sem saber o que dizer. Ele pareceu entender que eu não tinha nenhuma desculpa para dar a Loreta.
     ― Se você quiser ficar por mim tudo bem. ― Murmurou. 
     ― Tem certeza? Eu sei que você e Justin não vão com a cara um do outro. Não quero confusões.
     ― Sim, é só ele ficar na dele e ta tudo bem. ― Murmurou roubando um selinho de mim, subitamente sorri.
     ― Tudo bem Loreta, a gente vai ficar, mas não por muito tempo, certo? ― Ela assentiu sorridente. 
Fomos em direção ao bar, eu e Nathan ficamos um tanto afastado deles, pra evitar qualquer tipo de indiretas, ou piadinhas em fim, evitar discussões que possam causar uma grande briga ali. Não queria estragar a noite de ninguém, nem mesmo a minha que já estava péssima por ver Justin tão carinhoso e romântico feito um bobo apaixonado com Loreta que mais parecia uma criança irritante do que uma mulher madura. Ainda me perguntava o que ele havia visto nela, mas ao mesmo tempo eu sabia da resposta ela é um pouco parecida com ele. Eu me questionava porque não era cariosa com Justin? Ou o que eu havia feito de errado para a gente estar nessa situação desagradável.

•••

Já fazia quase três horas em que estávamos naquela boate desde que Justin e companhia haviam chegado, eu estava com uma imensa vontade de ir pra casa e chorar. Eu não aguentava mais aquela situação, ver Justin tão idiota com aquela garota estava a me nojar. 
     ― Eu vou ao banheiro, já volto. ― Murmurei para o Nathan que apenas me assentiu e eu sai em direção ao banheiro. 
 Assim que entrei no corredor dos banheiros antes que eu pudesse adentrar no feminino senti meu braço sendo puxado para trás, me causando um susto imenso, me virei pronta para chingar quem quer que fosse, mas me deparei com Ryan e ele não parecia com uma cara nada boa.
     ― Ai Ryan, que susto garoto. ― Esbravejei. 
     ― Você não vê o que ta fazendo garota? ― Esbravejou.
     ― O que? ― Perguntei confusa.
     ― Não seja sonsa que disso sei que você não é. 
     ― Não sei do que você esta falando Ryan, e da para me soltar, você esta me machucando.
     ― Cala boca... ― Esbravejou me deixando assustada. ― Porque trouxe Nathan aqui? Você sabe que Justin o odeia, você não percebe a confusão que esta causando? 
     ― Ryan ― Me soltei bruscamente dele. ― O que deu em você? Esta ficando louco? Por que esta me dizendo essas coisas? ― Perguntei confusa.
     ― Sua idiota, você não percebe o que você esta fazendo com o meu amigo? Você sabe o porque ele foi embora? É claro que deve saber, porque você esta sempre causando confusão e atrapalhando a vida de todos a sua volta. Porque você não vai embora e deixa o Justin em paz com a esposa dele? Ninguém precisa de uma imbecil como você atrapalhando as nossas vidas, vá embora, esquece que Justin existe. O deixe montar a sua família em paz, ele não precisa de você o atrapalhando. Ou até isso você vai fazer? Atrapalhar a vida do meu melhor amigo.
Eu não sabia, alias eu nem se quer fazia ideia do porque dele estar falando daquela maneira comigo, eu não deveria me sentir tão ferida ou afetada com suas palavras, afinal ele estava bêbado, porem não conseguia distinguir isso em sua voz ou em seu jeito o que tornava tudo muito sincero e real.
Senti meu sangue ferver e meus olhos arderem, talvez ele estivesse razão, talvez não... Mas agora eu era sozinha e necessitava aprender a me defender sozinha, sempre tive Justin para fazer isso por mim, mas agora eu não o tenho mais. 
Senti meus olhos queimarem e embasarem, um nó na garganta se formou sem que me permitisse me defender, lhe dei as costas e segui em direção a saída do corredor, porem esbarrei em alguém sem querer, levantei a minha cabeça encontrando Justin que me olhou sem nenhuma expressão. Passei a mão rapidamente em meus olhos e murmurei apenas um "desculpa" para ele e sai dali o mais rápido possível, tudo que eu queria era ir pra casa e me enfiar de baixo das cobertas como uma criança assustada.

Continua...

Oiiie amoras perdidas, como vão? Bom desculpem pela demora, mas eu estou bastante ocupada, estou trabalhando direto e ainda para ajudar terminando o colégio, quase não tenho tempo para mexer no computador. 
O capítulo talvez esteja pequeno ou com alguns erros (provavelmente) pois estou sem tempo de verifica-lo acabei de escreve-lo, mas foi o que eu consegui fazer nesse momento, e para não deixar vocês sem nenhuma continuação das minhas minis fanfic resolvi postar assim mesmo. E SIM, eu mudei o nome da personagem principal. hehe
Em fim espero que gostem bastante desse capítulo e quero ver MUITOS COMENTÁRIOS.


XOXO, ÉLLEN !

17/11/2013

01. Let It Go ― A childhood friend

Eu não sou do tipo que fica com o coração partido. Eu não sou do tipo que fica irritada e chora, porque eu nunca deixo meu coração aberto. Dizer adeus nunca me machuca. Relacionamentos não se tornam profundos para mim. Nunca entendi direito essa coisa de amor... Dessa vez foi diferente, me senti como se eu fosse só uma vitima e me cortou como uma faca quando você saiu da minha vida. Agora estou nessa condição e eu tenho todos os sintomas de uma garota com o coração partido. Mas não importa o que aconteça, você nunca me verá chorar. ― Rihanna (Cry)


Los Angeles, Califórnia ― 1 mês antes, 09h:32min
*Por Kimberlly

Pulei da cama ao ouvir meu celular tocar, era hoje. Era hoje que finalmente iria revê-lo, eu estava tão ansiosa a ponde conseguir imaginar como seria o nosso reencontro. Eu esperei por tanto tempo isso, e mal acreditava que esse dia finalmente tinha chego. Meu coração pulsava descontroladamente em meu peito. Meu sorriso ia de orelha a orelha. Não tinha palavras para descrever a sensação que estava sentindo, era tudo misturado, confuso, complicado. Tudo que eu queria era poder abraça-lo forte e lhe dizer o quanto sentia sua falta.
Terminei de me arrumar, peguei minha bolsa, óculos de sombra, celular, chave do carro e de casa. Então finalmente sai em direção ao meu carro, adentrei no mesmo, pus a chave na ignição e antes de dar a partida me olhei mais uma vez no espelho retrovisor do carro, apenas para me certificar de que minha maquiagem estava direitinha, em seguida segui rumo a casa dele onde também encontrarei com Chaz e Ryan.
Ainda não entendia porque Ryan não queria que eu fosse encontra-lo, eu estava a pouco mais de cinco anos sem ver o meu melhor amigo, sentia-a sua falta. Depois que Justin foi para a Europa terminar sua faculdade de administração, acabamos perdendo o contato totalmente e eu nunca entendi o motivo por ele nunca mais ter me ligado, procura ou se quer me mandado uma carta para saber como eu estava ou como estavam as coisas com ele. Eu sentia que de alguma forma Ryan sabia de algo que provavelmente eu não sabia.
Assim que parei no portão de entrada da mansão dos Biebers os seguranças abriram o mesmo para mim, por já me conhecerem. 
Nunca deixei de ir visitar tia Pattie, tio Jeremy e os irmãos menos de Justin depois que o mesmo resolveu ir morar em outra cidade. 
Eu tinha tantas e tantas perguntas para fazer a ele, que provavelmente quando o revisse eu iria esquecer destas perguntas.
Estacionei o carro de qualquer jeito na entrada e logo sai do mesmo deixando as chaves na ignição como sempre fazia. Sai do carro e corri para a porta que estava entre aberta, adentrei na mesma ouvindo as vozes agitadas de três garotos idiotas rindo e falando besteira, como nos velhos tempos. E isso me fez sentir uma saudade enorme de nossas infâncias... 
― Ok, ok... Mas agora diz ai Justin... É serio esse negocio de noivado com a Loreta?? ― Parei no mesmo instante que ouvi as quelas palavras sairem da boca de Chaz. Senti tudo parar, inclusive os meus batimentos cardiacos. Não estava entendendo muito bem o motivo de eu sentir isso, mas uma dor tão forte e grande dominaram subitamente meu peito, me causando angustia, vontade de chorar, berrar...
― Sim, cara... É sério... ― Sorriu ele. ― Lore me completa... ― Completou sorridente.
Senti algo pior do que estava sentindo. Algo rasgando e apertando meu coração. Vi que Ryan era o único que havia me notado naquela sala. 
O olhar de Ryan parecia querer me dizer algo, algo que talvez só agora eu tivesse compreendido o motivo pelo qual ele não queria que eu viesse ver Justin. Em seguida, Chaz me notou e seu olhar sobre mim era de culpa, culpa por ter feito aquela pergunta para Justin sem ao menos ter me notado ali.  E por último, ele
― Amor... Sua mãe é uma ótima pessoa... ― Uma voz delicada, suave vindo da cozinha que tinha conexão com a sala.
Cabelos negros, compridos, lisos com alguns leves cachinhos nas pontas. Pele branquinha, assim como a de Justin. Lábios medianos, levemente laranjados e de um sorriso encantador. Nariz pequeno e arrebitados, olhos da cor de um esmeralda. Cintura fina, pernas torneadas, não muito magra, porem não gorda e nem mediana. Seu corpo era de uma verdadeira modelo e muito bem trabalhado.
Justin sempre havia tido bom gosto para escolher suas parceiras, mesmo que seja por uma noite, ele sempre soube escolher as garotas com quem andava. E admitindo, de todas, essa era a melhor da qual ele já esteve. Isso era algo que me fazia sentir ciumes dele com as demais garotas.
― Quem é? ― Ouvi a voz suave e doce da menina de não menos que dezoito anos. A olhei e a mesma dava um sorriso simpático para mim.
― Kim. ― Ouvi a voz de tia Pattie agora, adentrando na sala.
Eu estava fora de ar, não sabia explicar. Mas não conseguia prestar atenção em nada, minha cabeça rodava, e tudo que eu estava querendo agora era sumir. Nunca imaginei que pudesse me sentir tão desconfortável naquele local do qual frequentei a minha vida inteira.
― Oi tia... ― Sorri forçado para ela. 
― Que bom que você veio querida, só faltava você... ― Tia Pattie não imaginava o quanto eu estava me sentindo péssima ali. Mas de qualquer forma precisava esconder tudo aquele sentimento dentro de mim. Era uma obrigação minha não deixa nada daquilo transparecer. ― Lorena essa é uma amiga de infância de Justin, a nossa querida Kim. ― Sorriu tia Pattie orgulhosa. ― Demi essa é a Lorena, ela é a noiva de Justin, ela não é linda?!
― Ah, obrigada dona Pattie... ― Agradeceu Lorena. ― Mas você também é muito linda Kim... ― Sorri forçado. ― É um prazer conhecer você e todos os amigos de Justin... Estou muito ansiosa para conhecer os irmãozinhos dele, ele sempre falou muito bem de Jazzy e Jaxon. 
― Você conhecerá querida. ― Sorriu tia Pattie. ― Kim você fica para almoçar conosco querida?
― Éh... ― Mordi meu lábio inferior, eu precisava de alguma desculpa, não queria ficar mais ali. ― Não vai dar tia... Eu... Eu preciso ir trabalhar... 
― Mas hoje é sábado. ― Comentou Lorena. Ela parecia ser uma ótima pessoa.
― Pois é... Mas não vai dar, fica para próxima... 
― Ahh, que pena, seria tão bom se você pudesse ficar... Adoraria te conhecer mais, Kimberlly.
― É... Eu também. ― Forcei novamente um sorriso ― Ahm... Eu preciso ir...
― Kiki. ― Ouvi a vozinha rouca de Jazzy nas escadas. Me virei e fui surpreendida com ela correndo para mim com os bracinhos abertos.
― Oi meu anjo... ― Sorri a pegando no colo.
Fechei meus olhos assim que senti aqueles bracinhos inroscarem em meu pescoço, num abraço apertado e gostoso, tive por fração de segundos a sensação de estar abraçando-o. Jazzy me lembrava tanto ele. Senti vontade imensa de chorar, mas eu precisava me manter forte. 
― Jazzy, venha conhecer a noiva do mano... ― Disse Pattie fazendo Jazzy afrouxar o abraço e me olhar, ela parecia intender o que eu estava sentindo, pois sussurrou em meu ouvido "fica tixti não". Sorri para ela e a soltei. 
Jazzy foi até Pattie e ficou lá conversando com Lorena e tia Pattie, olhei para Justin que mantinha o olhar fixo em mim. Sorri brevemente e apenas sai dali sem nada a dizer. Eu precisava ficar sozinha entender o que eu estava sentindo.
Continua...

ENTÃO.... Esta ai mais uma mini fic pra vocês... hehe...
Quero informar que não tenho um numero exato de quantos capítulo será essa mini fic, mas tenho em mente de que ela seja um pouco maiorzinha que as outras...
Pessoal irei demorar um pouco para postar, não por falta de criatividade até porque para fics pequenas assim eu tenho bastante criatividade. O problema agora é que comecei a trabalhar e não tenho mais tanto tempo como antes... Mas sempre que der eu postarei nem que seja um minusculo capítulo. Eu prometo.
E quanto aos novos autores para o blog, AINDA ESTOU A PROCURA... Só tenho 4 vagas para novos autores aqui, então... Quem quiser e tiver disponibilidade entre aqui e veja o que é necessário fazer.
P.s: Não irei mais colocar as sinopses das fics/mini fics antes de postar o primeiro capitulo, mas quem quiser ler a sinopse de todas as fics postadas aqui esta no menu (onde diz fanfics), lá ficaram todos os status das históras e as sinopses de cada uma também.


Xoxo, Éllen !!

15/11/2013

02. Don't Give Up ― Don't give up on us

Eu estou aqui sem você, baby, mas você ainda está em minha mente solitária. Eu penso em você, baby, e eu sonho com você o tempo todo. Eu estou aqui sem você baby, mas você ainda está comigo em meus sonhos, e hoje à noite, somos só você e eu. ― 3 Doors Down (Here without you)


Ontário, Canadá / 03h:42min.
     ― Justin... Justin... ― A voz da garota parecia tão perto e ao mesmo tempo tão longe, Justin olhava para todos olhados a procura de Thor, mas não há encontrava. O desespero começou a tomar conta de sua mente e de seu corpo. Sua respiração ofegante, seu coração acelerado, uma angustia perturbadora o incomodava.
     ― THOR... THOR... ― Gritava o garoto desesperadamente correndo por aquele bosque mau iluminado.  ― THOOOOOOOOOOOOOOOOR... ― Gritou desesperado. 
O garoto então caiu ajoelhado naquele chão onde grama, lama e as folhas de outono caídas se misturavam...

Justin acordou soado e com aquela sensação horrível de um vazio sem fim em seu peito, uma dor de perder uma pessoa tão importante quando qualquer outra o atormentava naquele momento.
Com a péssima iluminação do quarto, pode perceber que ainda estava onde nunca deveria ter saído, no quarto e no lado dela. Justin olhou para o lado encontrando a sua princesinha dormindo tranquilamente, se acomodou na cama apertando-a mais em seus braços, só então, procurou se tranquilizar de que tudo não passou de um pesadelo.
Justin sentiu Thor quente o suficiente para estranhar a temperatura de seu corpo, tocou em sua testa delicadamente seguindo para as suas bochechas e por fim seu pescoço, tendo a certeza de que Thor estava com febre alta. Suspirou e logo tratou de achar algum remédio para dar a garota, porem estava com um pouco de dificuldade de encontrar. Sem muitas opções resolveu acordar Mandy.
     ― Justin? ― Perguntou mulher confusa ao abrir a porta.
     ― É... Desculpe acorda-la Mandy, mas acho que Thor esta queimando em febre. Ela esta bastante quente. ― Explicou se quase em um sussurro já que o namorado de Mandy estava ali dormindo.
     ― Febre? ― Perguntou confusa ao garoto que confirmou com a cabeça rapidamente.
Justin olhava para Mandy como se estivesse suplicando por ajuda para salvar Thor, o que de fato ele estava fazendo. Era impossível não se preocupar tanto assim com a sua garota.
     ― Esta bem, eu já vou lá vê-la, obrigada por me chamar querido. ― Sorriu a mulher.
 Justin apenas retribuiu seu sorriso e logo voltou para o quarto de Thor a encontrando da mesma forma que havia visto antes de sair do quarto. Sentou-se na cama e suspirou enquanto a observava dormir.
Como pude deixar as coisas chegarem a esse ponto? ― Perguntou-se enquanto a olhava. Justin nunca negou para si o quanto amava, e o quanto ela era importante para ele. E isso fazia com que todas as suas namoradas a odiassem. Justin nunca escondeu o quanto ter essa garota ao seu lado era mais importante do que ter a sua namorada ou até mesmo sua própria família, e isso chegava a ser algo absurdo e irracional de sua parte.
     ― Como ela esta? ― Ouviu a voz de Mandy adentrando no quarto, assim o despertando para a realidade.
Justin a olhou por alguns segundos e logo voltou a olhar para Thor que estava sendo tocada no rosto pela sua mãe, que se assustou também com a temperatura da garota.
     ― Justin... ― Sussurrou Thor. A febre parecia ser bastante alta que começou a fazer a garota a delirar, deixando Justin mais nervoso do que já se encontrava.
     ― Shhhh, eu estou aqui amor. ― Sussurrou apenas para a garota ouvir.

•••

A porta foi aberta chamando a atenção do garoto que se encontrava perdidos em pensamentos enquanto encarava o teto brando daquele quarto.
     ―  Oi. ― Murmurou a mãe de Thor com um sorriso fraco. ― Te acordei?
     ―  Não. ― Murmurou Justin, na tentativa de não acordar a garota que estava em seus braços.
     ―  Como ela esta? ― Perguntou.
     ―  A febre passou.
Um silêncio estranho dominou aquele ambiente, Mandi acariciava os cabelos ondulados de sua filha que mantinha seu rosto apoiado sobre o tórax do garoto.
Justin havia passado o resto da noite acordado, preocupado com que sua princesinha voltasse a ter febre novamente. Era tão estranho e confuso ao mesmo tempo para ele sentir o aquela sensação de medo, medo de perde-la, de que ela nunca mais o perdoe. O garoto temia por isso, talvez ele estivesse aprendendo a lição de que não consegue e não sabe ter um viva sem Thor ao seu lado.
     ―  Sabe... ― Murmurou Mandy, chamando novamente atenção de Justin. ― Ela te amo muito. ― Sorriu observando sua filha dormindo. ― Thor pode não demonstrar, mas ela sabe que ama muito você. – Suspirou.  ― Eu nunca há vi assim antes, Thor parecia ter perdido o sentido de viver no momento em que você se afastou dela. ― Olhou para o garoto, dando uma longa pausa. ― Justin, eu sei que você deve ter uma razão pra isso, mas quero que tome cuidado com suas decisões, Thor te ama, eu sei que você também a ama. O que eu quero dizer é que suas decisões não afetam somente você, mas também afeta ela... Seja qual for a sua razão para isso, quero que pense bem antes de levar essa decisão a frente. Não quero ver vê-los sofrendo.  
Justin odiava ouvir concelhos de sua mãe e também de Mandy, pois a duas sabiam falar de uma maneira que faziam ele se sentir culpado de tudo que fez. Bom desta vez não foi muito diferente.  Porem ele sabia que tanto sua mãe quando a mãe de Thor tinham razão nos concelhos que deram a ele. As suas decisões não afetavam somente ele, mas como ela também e isso era o que ele menos queria, vê-la sofrer por sua culpa.
Justin não sabia o que fazer, ele não queria se afastar dela, nunca quis, mas tinha medo de que futuramente as decisões de ambas as partes, sejam a causa da separação deles.
     ―  Vou precisar trabalhar, será que você poderia tomar conta dela até eu voltar? ― Perguntou, despertando Justin de seus devaneios. O garoto apenas concordou com a cabeça, sem nada a dizer.
Mandy beijou o topo da cabeça dos dois e logo tratou sair dali para voltar a sua rotina de trabalho. 

•••

Thor acordou com um vento gelado tocando sua pele. O tempo parecia ter virado naquele dia. A garota olhou em volta, encontrando a porta da sacada de seu quarto aberta, olhou para o seu lado da cama que se encontrava vazio.
Ela se levantou e caminhou até a sacada encostando-se no acoalho da porta. Lá estava ele, sem camiseta com suas inúmeras tatuagens amostra, seu abdômen malhado, com seus braços musculosos, vestido apenas por uma saruel de abrigo, meia e chinelo. Debruçado na grade de segurança observando a paisagem. Era incrível como tudo nele ela achava perfeito, sem nenhum defeito. Justin tinha sido a melhor coisa que lhe aconteceu, talvez. Ela não conseguia se ver tão longe dele assim.
A garota caminhou até seu príncipe e o abraçou pela cintura, fazendo-o sorrir. Justin se virou ficando de frente para ela e lhe deu o melhor sorriso de todos os tempos.
     ― Acordou. ― Murmurou ele acariciando seu rosto.
     ― Uhum. ― Murmurou.
     ― Esta cedo ainda, porque não volta a dormir?
     ― A cama fica fria sem você nela. ― Sorriu fazendo daquele momento algo bem clichê que o fez sorrir.
     ― Já disse o quanto você é tudo pra mim?
     ― Hm... Hoje ainda não. ― Sorriram.
     ― Eu te amo Thor. ― Disse ele encostando sua testa na dela.
     ― Eu te amo Justin.
O garoto rosou seu nariz no dela, calmamente Justin foi juntando os lábios dela nos seus iniciando um beijo calmo e delicado. Ele queria que naquele beijo ela sentisse o quando o amor dele por ela era puro e verdadeiro. Justin tinha certeza de que não queria mais ninguém além de sua pequena. Era com ela que ele queria passar o resto de sua vida,  e queria que ela percebesse isso também de sua parte.
     ― Não desista de nós. ― Murmurou ele.
     ― Não desistirei. ― O beijou.

FIM...

Oiiie meus amores. Como vão?! Espero que todas bem.
Sim, eu fiz só de dois capítulos essa fic, porque agora vou começar a trabalhar, então não terei muito tempo para criar nada. Mas já tenho outras mini fics em mente para vocês.
Bom, o que vocês acharam do Design do blog? Legal né?! kkk'
Novamente vou falar... EU ESTOU PRECISANDO DE AUTORAS AQUI... Quem tiver a fim  de entrar para a equipe do blog, da qual eu estou formando. É só ir ali no menu onde diz "equipe" e ver o que terá que fazer para se tornar uma autora do Naughty Belieber. 
É isso, espero que tenham gostado de verdade.


Xoxo, Éllen!

31/10/2013

01. Don't Give Up ― I'm here Princess...

Mas eu nunca te disse o que eu deveria ter dito, não, eu nunca te disse. Eu simplesmente segurei dentro de mim. E agora, eu sinto falta de tudo sobre você. Não acredito que eu ainda te quero e depois de tudo o que a gente passou, eu sinto falta de tudo sobre você, sem você... ― Colbie Caillat (I never told you)




Ontário, Canadá / 06h:35min. PM
    Um mês e meio mais tarde
     ― Hey Thor, aquele ali não é o Justin? ― Perguntou Roselly
     ― Onde? 
     ― Ali, naquela mesa, com dois guris, abraçada na loira.
Thor olhou discretamente e viu seu melhor amigo em uma mesa um pouco distante da qual ela se encontrava com Roselly.
Ele estava abraçado na loira que ela conhecia muito bem, Jordan. A garota que fez de sua infância um verdadeiro inferno.
Porem ela não imaginava que eles estivessem juntos, muito menos que Justin havia voltado para cidade junto de sua mãe e nem foi visita-la.
     ― Hm... É ele sim. ― Deu de ombros se endireitando na cadeira.
Rose a olhou confusa, nunca viu tanta indiferença de sua amiga quando o assunto era Justin Bieber.
     ― Aconteceu algo que eu deveria saber? ― Questionou com cuidado, para que Thor não fugisse do assunto.
     ― Não, por que a pergunta?
     ― Nunca vi você falar e agir desta maneira sobre Justin. Pensei que fossem melhores amigos.
     ― É, eu também pensei. ― Murmurou e em seguida se levantou. ― Vamos? Prometi a minha mãe que chegaria cedo em casa, o namorado dela vai chegar de viagem, ela quer que eu esteja lá para o jantar. ― Mudou de assunto.
     ― Esta bem, vamos então...
Ao se levantar, Thor sentiu olhares sobre ela. Passou seus olhos rapidamente sobre o ambiente encontrando um par de olhos caramelos se chocarem com os seus acinzentados e outro par de olhos azuis a observando de cima a baixo. Suspirou e desviou o olhar, na tentativa de ignorar o olhar vazio de Justin.
Ela não entendia o porquê ele ainda não fora visita-la em sua casa, já que fazia exatamente um mês e pouco que ele e sua mãe haviam voltado de viajem. 
Assim que abriu a porta de sua casa, ouviu vozes alegres de sua mãe e de sua vizinha, Pattie. Mãe de seu melhor ou ex melhor amigo. 
     ― Querida... ― Disse a mulher baixinha de cabelos acastanhados, olhos esverdeados e de um sorriso cativante. 
     ― Oi tia Pattie. ― Era desta forma que Thor a tratava, como se realmente a bela mulher jovem de não mais que trinta e sete anos, foce sua tia de sangue. 
Pattie conhecia Thor desde que a garota nasceu. Ela e sua mãe sempre foram melhores amigas desde a infância, e com os filhos de ambas também não parecia ter sido diferente, até agora. Pattie lhe deu um abraço extremamente apertado, daqueles que só ela saberá dar. 
     ― Você não esta bem, não é querida? ― Sussurrou Pattie em seu ouvido, deixando a menina querer a chorar. Thor apenas murmurou concordando com ela.
     ― Vou para o meu quarto. ― Disse Thor ao se desvencilhar do abraço e subindo logo para o quarto.
Assim que fechaste a porta de seu quarto, suas lágrimas caíram queimando a sua pela. A vontade imensa de gritar e quebrar tudo era tão grande que ela não conseguia conter. Aquela dor inexplicável tomava conta de seu corpo, deixando-a impossibilitada de pensar melhor. Sua cabeça parecia explodir a qualquer momento, o que tornava tudo mais dramático.

 •••

Os dias foram se passando e Thor parecia cada vez mais ter entrado em depressão. Ela estava apaixonada pelo seu melhor amigo, alias, sempre esteve. Porem ela não queria admitir isso para não estragar a sua amizade com a dele.
Sua mãe já não sabia mais o que fazer. Thor não saia da cama a dias, não comia e todas as noites acordava com os berros e choros de Thor. Mandy sabia que sua filha estava em uma depressão profunda, porem não sabia como agir diante disso, nunca passou por essa situação, nem mesmo após ter se separado de seu ex-marido, pai de Thor.
Mais uma noite que chegava e Mandy já se preparava para ter que acordar de madrugada com os berros de Thor, por ter tido mais um pesadelo. Sua mãe já havia ligado para seu pai que também já havia conversado com a garota pelo telefone, porem nada tinha adiantado.
Mendy resolveu pedir ajuda a Pattie, que não estava muito diferente de Mandy, também estava preocupada com Justin que há dias não vinha comendo direito e andava sempre triste, para baixo. Pattie sabia que havia algo de errado com seu filho, porem, toda vez que tentava conversar sobre tal assunto, Justin parecia fugir, evitar e ignorar. 
Por mais que não quisesse conversar, era visível em Justin o quanto se manter afastado de Thor estava o machucando e a machucando também. Thor necessitava dele por perto, assim como ele necessitada dela também. 
Pattie abriu a porta vagarosamente do quarto de Justin, encontrando o garoto jogado em sua cama encarando o teto branco de seu quarto. 
     ― Filho...? ― Chamou sua atenção.
     ― Oi mãe. ― Sentou-se.
     ― Thor esta doente. 
     ― O que ela tem? ― Sua preocupação era extremamente visível.
     ― Não sabemos, mas sua mãe me ligou me pedindo ajuda... ― O garoto se sentiu culpado por não estar ao lado de sua melhor amiga, ou de sua amada. ― Filho... Ela esta sofrendo por não ter você perto dela... Thor precisa de você.
     ― Eu não posso fazer nada mãe, ela precisa se afastar de mim... Daqui a algum tempo nós iremos que seguir caminhos diferentes e perderemos o contato... 
     ― Mas enquanto isso não acontecer, você precisa estar ao lado dela querido.
Ele sabia o quanto sua mãe tinha razão, o que ele estava fazendo era irracional, ele não tinha motivos o suficiente para continuar se mantendo longe dela.
Justin odiava quando alguém vinha e lhe mostrava a verdade que ele não queria enxergar. 
Pattie lhe deu um beijo em sua testa e logo saiu de seu quarto, sabendo que suas palavras haviam feito o menino pensar. Era disso que ele estava precisando, de alguém que lhe dissesse tais palavras que o deixasse a pensar sobre as mesmas. 
Já quase no jantar, Pattie ouve a porta da entrada bater, então um sorriso começou a brincar em seus lábios, sabendo exatamente para onde o seu filho havia ido. E ela tinha acertado. Justin havia ido para a casa de Thor. 
Assim que abriram a porta de entrada, Mandy ficou surpresa e ao mesmo tempo feliz por vê-lo ali parado, agoniado e ansioso para falar com Thor.
     ― Oi Justin... ― Sorriu a mulher de quase quarenta e dois anos.
     ― Ola tia Mandy... Será que eu posso vê-la? ― Perguntou rapidamente sem perceber sua ansiedade e nervosismo em sua voz.
     ― Nem precisa pedir, ela esta no quarto dela.
     ― Obrigado. 
Justin subiu as escadas de dois em dois degraus, respirou fundo assim que parou em frente a porta do quarto de Thor e então abriu a mesma vagarosamente se deparando com um quarto escuro, sendo iluminado apenas pelas luzes da rua e da lua. Adentrou no local sem fazer nenhum barulho, caminhou cuidadosamente até a cama de Thor, da qual ela estava deitada e completamente tapada e se juntou a ela após tirar os seus sapatos. 
A garota acordou ao sentir braços envolvendo-a e o perfume do qual ela reconhecia a milhas de distancia.
     ― Jay... ― Sussurrou com sua voz rouca e fraca.
     ― Shhhh... Eu estou aqui princesa... Durma... ― Beijou a testa da garota e a apertou de contra seu corpo.
Pela primeira vez naquele mês Thor não havia tido pesadelos e nem acordado aos berros e choros de madrugada. Mandy, sua mãe, quando abriu a porta para chama-los para jantar viu ambos dormindo abraçados e sorriu por isso. Sempre fizera questão da aproximação dos dois, sabia que eles eram como um pilar de alguma arquitetura. Se um pilar era afetado, a arquitetura inteira também era...

Continua... 

Aiii'm, calminha ai... Eu sei que vocês querem me matar... kkk'
Meus amores, mil perdoes por ter sumido assim a quase dois meses do blog. Mas sabem como é, final de ano, provas do ENEM e em busca de emprego e uma boa Universidade. Isso cansa e acaba me deixando um pouco sem tempo para vocês.
Por isso, já vou dizendo que eu não irei mais postar fanfics grandes, longas
Eu irei fazer apenas "mini fics, one shots e mini fics hot", que eu tenha que fazer apenas capítulos pequenos
Assim eu não deixo o blog desatualizado e também tenho mais historinhas para vocês. 
Bom, eu estava realmente com muitas saudades de vocês, de verdade é sempre bom poder voltar aqui com novas histórias. 
E quanto aquela fanfic "Two Pieces" que eu estava postando, eu exclui ela, pois irei começar a postar somente minis fics, como já disse. 
Desculpe de verdade, mas é que eu não terei mais tempo para ficar postando fics longas como antes.
92 seguidores?! É isso mesmo?! Vocês não sabem o quanto eu estou feliz por isso, muito obrigado a todos que indicaram e indicam meu blog, e também aos que comentam nos capítulos. *-* 
Sem vocês não teria como eu construir uma história aqui. ♥
Sejam muito bem vindos os novos leitores, espero de coração que tenham gostado do blog.


Xoxo, Éllen!

24/08/2013

03. Chance ― In love

Se eu pudesse tirar a dor e colocar um sorriso em seu rosto, baby, eu o faria, baby, eu o faria. Se eu pudesse arranjar um caminho melhor para que você pudesse ver um dia melhor, baby, eu o faria, baby, eu o faria. Faria uma porta para o céu e te daria as chaves, é. Te faria saber que você é sempre bem-vinda para que você nunca vá embora. Compraria essas coisas caras que só se veem na TV, sim. Vamos fugir para uma cabana distante, viveremos o sonho americano e eu, eu sei que nunca será tão fácil, mas eu sei que ele queria que a gente tentasse. ― Justin Bieber (I would)



O beijo foi aos poucos chegando ao fim com alguns leves selinhos de ambos as partes. Justin descansou sua testa sobre a da menina a sua frente. Olhos fechados, respiração ofegante e o coração inquieto. Justin e Megan se encontravam agora desta maneira. Pareciam tão preços naquele momento que rezaram internamente para que aquilo não se dissipasse. O que de fato não aconteceu. Megan parecia ter caído na realidade e percebido o que acabara de fazer, sentiu suas bochechas corarem violentamente, deixando nítido o quanto ela estava envergonhada pelo seu ato insano. Ela já mais havia beijado alguém assim, sem ao menos conhece-lo melhor, sem se quer ter tido um encontro pelo menos. Na verdade Megan parecia ser tão certa em partes do que erradas em outras.
Mesmo se recusando a se afastar e acabar com aquele momento, ela fez. Simplesmente ela se afastou de Justin o empurrando com cuidado e manteve seu olhar baixo, não conseguia olha-los nos olhos e provavelmente não voltará a fazer tal coisa tão rapidamente.  
Se sentiu culpada pelo grau de sua insanidade naquele ato inofensivo de corresponder o beijo de Justin. Mas mal ela sabe que mais tarde admitirá para a si mesmo o quanto aquilo foi bom e o quanto o queria repetir, não só em sua mente.
- Megan... - Ouviu aquela bela voz rouca do garoto sussurrar seu nome como se fosse uma cansão romântica.
Ela não queria se apegar ao rapaz, mas sabia que quanto mais ela tentasse se afastar mais Deus parecia querer manter os dois juntos. Isso era ridículo, pensar que é culpa de Deus ou do próprio destino querer junta-los assim sem uma razão. Talvez a razão disso ela descubra se deixasse o seu medo de se apaixonar novamente, de lado e tentasse construir uma nova história ao lado do garoto. Mas para Megan tudo parecia ser tão difícil quando na realidade tudo é tão fácil. 
Justin a observava cuidadosamente dando atenção especial a qualquer movimento que a garota fazia, por um segundo ele quis muito saber o que Megan - que ainda não havia encarado seus olhos - pensava. Ele sabia o quanto ela estava envergonhada pelo beijo, devido suas bochechas terem a denunciado. Mas ele ainda assim persistia em saber o que se passava pela cabeça da garota. Sendo assim, Justin se sentiu um tanto culpado - porem sem negar que havia gostado de beija-la -, ele não queria que ela pensasse mal dele. Mas mal ele sabe que ela esta se culpando por ter beijado-o, por ter permitido se envolver assim tão rapidamente com o momento que ela tanto evitou que acontecesse.
O que ambos ainda não sabiam, ou se sabiam negavam a si mesmo, era que lá no fundo, aquele beijo, não foi nem de longe quanto de perto um simples beijo de momento. Tanto Justin quanto Megan estavam se envolvendo de mais um com outro e sabiam que se continuassem assim iriam se apaixonar rapidamente, se é que já não estavam. 
O que eles tinham de tão diferentes, tinham de tão iguais. Justin havia acabado de sair de um relacionamento conturbado que durará não mais que dois anos. Megan também, porem já havia feito um ano do qual ela havia saído de um relacionamento um tanto quanto conturbado e ainda não superará ser trocada e traída por outra garota de sua faculdade.
- Justin, eu... - Ela não sabia nem como começar uma desculpa para sair dali, aquele clima esta já a perturbando, os olhares de Justin já estava a incomodando. - Eu preciso ir. - Disse tão rápido que jurou a si mesmo que se não fosse ela quem tivesse falado não intenderia o que havia dito.
Sem mais de longas, passou pelo garoto indo em direção a sua mala, mas se sentiu impedida ao ser puxada pelo braço de uma forma calma que ha fizesse parar o seu percurso. 
- Megan... - Sussurrou novamente Justin, agora em seu ouvido.
Ele queria tanto sentir novamente aqueles lábios macios grudados nos seus. Queria mais um vez beija-la. O garoto a virou calmamente para ele, em seguida colando seus lábios.
Megan não podia mais negar o quanto queria os lábios levemente rosados do garoto sobre os seus. Seus coração já disparava e novamente ela estava se deixando envolver por aquele momento. Justin pôs seu dedo indicados abaixo do queijo fino da garota e o erguei com tanta delicadeza, fazendo-a encontrar o seu olhar penetrante.
O garoto passou as pontas de seus dedos contornando o lado esquerdo do maxilar da garota e encaixou outra vez sua mão um pouco áspera na nuca da garota e assim a puxando para mais perto fazendo suas respirações se encontrarem. Justin rosava seus lábios nos da garota e um vez ou outra lhe dava alguns selinhos - como forma de carinho.
Mais uma vez, se encontraram naquele momento, mas agora havia algo de diferente, tudo parecia mais romântico, mais magico, mais especial. Justin estava a faze-la especial para ele, da mesma forma que ela estará a faze-lo especial.
Apaixonados. Era assim que eles se sentiam, mesmo ainda não terem o reconhecimento desse sentimento. 

4 anos e 7 meses mais tarde
Flórida, Miami - 2h e 41min p.m.
Já fazia algumas minutos em que Megan se encontrava trancada no banheiro, ela estava se sentindo péssima, olhava seu reflexo no espelho e não a reconhecia de maneira alguma, sua pele estava pálida, seus lábios sem vida e continha algumas olheiras não muito profundas em torno de seus olhos.
- Meg... Amor esta ai? Abre a porta vai... Você esta me deixando preocupado. - Insistia Justin. 
A garota sabia que não poderia esconder por muito tempo esses seus mal estares repentinos. Mesmo que isso veem acontecido a um dia. Mas sua fisionomia já estava péssima e parecia bastante mudada, parecia que havia dias que ela não comia e nem dormia direito.
Megan suspirou e escovou seus dentes na tentativa de não deixar nem um vestígio de que ela havia vomitado. Após isso, abriu a porta encontrando seu namorado parado em frente a porta com um feição apreensiva. Assim que o garoto a olhou, se assustou. Ela realmente estava irreconhecível.
- Amor... - O garoto se aproximou mais dela. - O que você tem? Esta se sentindo mal? Por que se trancou no banheiro? - Eram tantas perguntas que o garoto fazia que não a deixava pensar direito, para responde-lo.  
Novamente Megan começou a se sentir um pouco tonta, sentiu suas pernas vacilarem e se segurou nos braços de Justin que rapidamente a pegou no colo e a colocou na cama. 
- Vou chamar um medico. - Disse Justin já se levantando.
- Não... Justin... - Chamou a  garota com a voz rouca.
- Meg, já faz um dia que vejo você desta maneira, estou preocupado com você amor. Deixe-me chamar um medico. Não me faça ficar mais nervoso com seu estado. 
- Sente aqui.. - Ela disse se acomodando  na cama, batendo no minusculo espaço ao lado de suas pernas.
O garoto suspirou, mas fez a vontade de sua namorada, sentou-se ao seu lado e a olhou. Megan respirou fundo, mas precisava falar. Ela não podia esconder isso. Mesmo com medo, ela não tinha esse direito.
- Eu... Eu... - É isso realmente não seria nada fácil para ela. - Estou gravida Justin.
A garota espremeu seus olhos, se recusando a não ver a reação do garoto, ela estava com medo. Medo de que ele a abandonasse. Para a surpresa da garota, sentiu os lábios de Justin colar aos seus em um selinho demorado. Aos poucos Megan foi abrindo os olhos receosa encontrando o sorriso mais lindo pelo qual ela tinha se apaixonado perdidamente.
- Eu amo você. - Sussurrou ele sem conter o sorriso em seus lábios.
Justin estava mais apaixonado que nunca pela sua garota e saber que terá a sua tão sonhada família com a pessoa que ele escolheu, isso só o torna realizado e extremamente feliz.

2 Semanas depois - 1h e 18min a.m.
Megan girou na cama e sentiu falta de Justin. Abriu os olhos aos poucos e encontrou um quarto escuro sendo iluminado apenas pela a lua que era a estrela mais perfeita naquele céu. Percebeu a porta da sacada do quarto entre aberta, levantou-se calmamente, calçou seus chinelos e caminhou até lá. Assim que parou na porta encontrou Justin debruçado no para-peito da sacada observando as ondas se formarem no meio do oceano e se dissiparem na praia. A noite estava linda, a lua refletia no mar negro. Megan envolveu seus braços ao redor do quadril do garoto e colou seu corpo ao dele. Justin rapidamente se virou encontrando a sua amada e a trouxe para mais perto.
- Eu te amo, sabia? - Sorriu ele a beijando.
- Eu te amo, tanto, amor. - Sorriu ela.
- Obrigado. - Sussurrou ele afagando os cabelos ondulados da menina.
- Pelo que?
- Por me dar uma família, por me fazer feliz, me fazer um homem realizado e completamente apaixonado por você... - A beijou. - Obrigado Megan, por estar sempre aqui por mim, me apoiar, acalmar, amar. Obrigado por tudo. Por cada segundo, minuto e horas, dias, semanas, meses e anos ao meu lado. Eu quero poder te dar todo esse amor que tenho dentro de mim, quero te fazer a mulher mais feliz desse mundo, quero te amar como se não existisse o amanha, quero que você seja minha para a toda eternidade que nem mesmo a morte possa nos separar. - Sem perceber a garota já estava deixando algumas lagrimas de felicidade expressarem o quanto ela estava se sentindo especial por fazer seu homem feliz lhe dando a família que ele sempre desejou ter. - Me desculpe se algum dia eu te magoei ou te decepcionei, se te fiz chorar ou se te tratei mal. Nada disso era a minha intensão. Eu só quero te amar a cada dia que passe, e saber que você sente o mesmo por mim e que agora teremos um filho, não há nada que faça eu ficar mais feliz que isso, nada sera tão gratificante quanto saber que a mulher que eu mais amo nesse mundo esta me dando um herdeiro... - Continuou Justin, mesmo vendo o estado de sua garota, então achou melhor concluir o seu agradecimento a ela. - Megan... - Sussurrou o nome dela e em seguida tirou uma caixinha de seu bolso e a entregou. - Seja minha garota, mulher e minha rainha pra sempre?
A garota já não aguentava mais de tanta felicidade, não sabia o que lhe dizer, na verdade não tinha o lhe dizer. Aquelas palavras tão belas jamais imaginou que sairiam da boca de seu amado e agora futuro marido. Ela queria aquilo, na verdade ela sempre sonhou com esse dia, o dia em que o amor de sua vida lhe pedisse em casamento. E sim, ela havia aceitado, ela estava ainda mais realizada e finalmente se sentia completa.
- Eu te amo Justin, e não importa o que aconteça, eu sempre serei sua. Para todo o sempre!

THE END...

Hei amoras, como vão? Espero que todas bem!
Então, ai esta o final da mini fic. Espero de coração que tenham gostado dela e me desculpem por esse capítulo ser assim pequeno, mas não tinha muitas ideias para um final. =/ Talvez em breve eu postarei mais uma mini fic, ou um one shot para vocês. :D
Obrigada de coração pelos comentários nas postagens, estou me sentindo realmente feliz por saber que ganhei não só novos seguidores como também novos leitores, quero dar muitas boas vindas a todos vocês.

Xoxo, Ellyh!

19/08/2013

02. Chance ― Encontros e Desencontros

Foi uma febre o tempo todo. Um suor frio, uma pessoa impulsiva que acredita. Joguei minhas mãos para o alto. Eu disse "mostre-me algo". Ele disse, "se você se atreve, chegue mais perto". Por aí, por aí, por aí nós vamos... Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso. Algo no seu jeito de se mexer, faz com que eu acredite não ser possível viver sem você. Isso me leva do começo ao fim. Quero que você fique. ― Rihanna (Stay)


7 meses mais tarde
Los Angeles, Calabasas - 12h:58min p.m
Megan mantinha sua rotina depois do pequeno encontro casual com o cantor Justin Bieber, desde aquele dia, ambos não tiveram mais nem uma noticia um do outro. Mas isso não os fez parar de pensarem um no outro.
Muita coisa havia acontecido nesse meio tempo, como por exemplo, Megan e Dillan haviam se encontrado semanas depois, eles tiveram uma discussão nada agradavel que terminou com Dillan sendo expulso da casa de Megan.
Meses depois, a garota descobriu que seu pai havia tido um serio problema no coração e que estava internado em um hospital de Calabasas em Los Angeles, onde seu pai mora atualmente. Megan ficou desesperada, apesar de seus pais serem separados desde que ela se conhece por gente, a distancia nunca foi uma desculpa para seu pai não ser presente. Pelo contrario, a garota que é descendente de Brasileira e também de Americano, nunca a impediu de passar bons momentos com seu pai ou com sua mãe e ela se orgulhava por seu pai nunca te-la abandonado apesar da longa distancia que existia entre eles.
Fazia exatamente dois meses e meio que a garota estava em Calabasas, havia largado sua vida em Paris para ficar com seu pai, cuidando-o do mesmo. Ela devia isso ao seu pai, que sempre cuidou dela quando a mesma ia para a casa dele passar as ferias escolares.
Já estava de tarde por volta da uma hora da tarde - mais ou menos -, Megan ainda não tinha voltado para casa após ter dito a empregada de seu pai que sairia de manha para dar uma corrida pelo bairro.
Ela tinha tirado amanhã para refletir sobre os acontecimentos de últimos meses. A garota se sentia um pouco sufocada e sozinha, precisava de alguém para conversar, mas como iria fazer isso? Se nem amigos ela tinha ali e bem, Dillan era a unica pessoa que sabia de sua vida inteira, ela até poderia ligar para ele pedir para desabafar, mas seu orgulho era o que tanto lhe impedia.
Megan estava andando distraidamente pelos bairros da cidade intensificando a volta para a casa de seu pai, quando sem querer esbarrou em alguém, ela estava tão perdida em pensamentos que nem percebera por onde andava.
          ― Oh, me desculpe, eu não....
A garota parou de falar assim que levantou seu olhar encontrando um belo par de olhos caramelados, como da primeira vez, ela havia levado um choque. Mas desta vez, foi por vê-lo novamente, ela não esperava isso, definitivamente não esperava reencontra-lo depois de quase oito meses sem qualquer noticia ou contado do  garoto. Na verdade, noticias ela teria sobre ele se entrasse na internet, mas com sua vida um tanto corrida não havia tido nem tempo de respirar.
Megan não sabia o que dizer, na verdade ela nem se quer tinha certeza de que o garoto se lembrava dela. Mas para a sua surpresa, o garoto sim, se lembrava dela.
           Megan...  Sussurrou o garoto extasiado pela presença da garota.
A final não era algo que ele também esperasse, apesar de sim ser algo que ele tanto queria que acontecesse novamente, só não esperava que fosse naquele momento.
Justin nunca a esqueceu e isso era fato, pois não teve um dia se quer após aquele encontro casual deles, que o mesmo não se pegava pensando na garota e desejando vê-la outra vez, mesmo que fosse de longe.
           Oi...  Disse ela com um sorriso tímido nos lábios.
Megan estava atordoada com esse reencontro, mesmo sendo algo por acaso, inesperado. Ela havia ficado feliz e surpresa pelo garoto se lembrar pelo menos de seu nome. Porem ela não sabia o que dizer.
           Você...  Bem nem o garoto sabia como puxar uma conversa. - Você esta aqui...
A garota não aguentou e soltou um risinho baixo devido a reação do garoto, nunca imaginou que Justin Bieber, o cantor mais famoso dos últimos tempos, com aquele jeitão todo de "Bad Boy" começar a gaguejar na frente dela. Isso definitivamente era engrado, ainda mais as caretas que o garoto fazia.
           Oi, Bieber.  Disse se recompondo do riso.
           Nossa, o que você...
           O que estou fazendo aqui?  Interrompeu a garota, ele apenas assentiu.  Não se preocupe, não vim atrás de você.  Brincou ela o fazendo rir.
           Não pensei nisso.  Completou o garoto, agora a fazendo rir.
           Vim ver meu pai, ele...  Suspirou Megan esse assunto ainda a deixava mal, só de pensar na grande possibilidade de que o fim da vida estava próximo para seu pai ela se sentia já sozinha e desamparada. A garota olhou em volta e em seguida baixou seus olhos encarando suas mãos que brincavam uma com a outra.  Ele teve um problema no coração, então... Eu vim ficar com ele por um tempo.
Era nítido o tom de tristeza na sua voz. Na verdade a tristeza já era algo nítido na face da garota. Justin havia notado que seus belos olhos agora pereciam não ter vida nenhuma e isso de alguma forma mexeu com o garoto. Ele não sabia explicar o que sentiu ao ver o olhar triste da garota, ele apenas sentiu vontade de abraça-la e lhe confortar com algumas palavras - talvez. Mas não fez, não fez por medo. Medo do qual nem ele sabia direito.
           Sinto muito Megan... Espero que ele melhore rápida.  Sussurrou Justin.
           Obrigada.  Sorriu fraco.
Justin estava ficando agoniado por ver a garota daquele jeito. Ele sonhou tanto com esse reencontro, porem não esperava que fosse assim, com Megan daquele jeito. Justin percebia que a garota estava realmente abalada, queria consola-la de alguma forma ou maneira. Mas não sabia o que fazer.
           Bom...
           Justin... - Uma voz doce e feminina a interrompeu.
Megan olhou por cima do ombro do garoto encontrando uma linda garota de mais ou menos da mesma altura que Justin, olhos esverdeados, cabelos castanhos claros, lisos e compridos. A mesma tinha um corpo perfeito, vestia uma roupa simples, um vestido clarinho que combinava com seu tom de pele e uma sandália baixa.
Megan se sentiu enciumada, mesmo sem motivos, mas por um minuto odiou ver Justin com outra. Sim ela sabia que esses sentimentos eram estranhos e sabia exatamente o que isso significava. Significava que ela tinha que se afastar do garoto o mais rápido possível.
Ela baixou seu olhar, sabia que Justin a encarava  e não conseguia encara-lo novamente. O garoto tava se sentindo a pior pessoa do mundo, ele não queria que Megan pensasse que ele e a sua companheira estavam tendo algo, por que não estavam, era apenas um almoço de amigos. Nada alem disso.
Megan logo tratou de se recompor e limpou a garganta na tentativa de a mesma não deixar transparecer um choro que estava já feito nó em sua garganta. Respirou fundo e voltou a encarar Justin que ainda a observava atentamente.
           Eu preciso ir. - Foi tudo o que a garota conseguiu dizer. Se tentasse se explicar ou até mesmo alongar a conversa não conseguiria ter mais controle de sua voz e nem de seus sentimentos. - Foi bom te ver. - Sorriu e passou pelo garoto que de imediato tratou de puxar seu braço impedindo-a de ir embora.
           Megan... Eu... - Ele não sabia o que falar. Nunca se viu numa situação daquelas. Na verdade ele não tinha o que se explicar, mas mesmo assim se sentiu obrigado a fazer isso e iria fazer isso, se não fosse Megan o impedir de continuar a falar.
           Justin... - Megan o interrompeu e logo lhe deu um sorriso de canto. - Eu preciso ir. De verdade.
           Será que... - Soltou a menina e a olhou nos olhos. - Eu quero te ver de novo.
           Tudo bem. - Sorriu Megan.
           Me de seu numero.
Justin já estava a pegar seu celular de dentro do bolso de sua calça e a esperar a garota lhe dar seu número quando percebeu que Megan sorriu largamente e negou com a cabeça, o deixando confuso com sua reação. Ela sentia que ainda viria Justin outra vez, por mais que não fosse no mesmo dia ou no dia seguinte, mas ela sentia que eles iriam se ver novamente e não seria trocas de números que faria isso acontecer o mais rápido.
           Não, Justin. - A garota disse simples.
           Não? - Justin a olhou incrédulo.
Afinal que garota não queria ter seu numero em sua agenda? Ou que garota não quisesse ouvir dele que queria vê-la novamente? Justin estava tão assustado e surpreso com a resposta de Megan que ficou sem reação e isso mais uma vez o fez admitir a si mesmo o quanto aquela garota era diferente das demais, o quando Megan se tornava perfeita a seu ver cada reencontro casual que eles tinham.
O fato era que de alguma forma, Megan sem saber estava fazendo Justin querer conhecê-la tanto como jamais quis conhecer outra pessoa em toda a sua vida. O garoto se sentia atraído de todas as formas cada vez mais pela garota a sua frente. Só não sabia como faze-la ficar perto dele. Já que a mesma demonstrava ser difícil.
Megan suspirou se aproximando de Justin, colocou seus lábios pequeninos e levemente alaranjados bem próximo a orelha do garoto e sussurrou "Nos veremos em breve, Bieber!". Após isso, a garota atrevida deu-lhe um beijo estralado na bochecha e saiu sem lhe dizer mais nada, deixando o pobre garoto desentendido e mais confuso do que parecia estar. Mas ela fez isso de proposito, pois de alguma maneira sabia que mais tarde o garoto ficará pensando no que ela havia dito em seu ouvido.

2 semanas mais tarde - 07h:32min a.m.
           Não esquece de me ligar quando chegar lá Megan.
          ― Esta bem pai, não irei esquecer.
           Tem certeza que quer ir?  Perguntou o pai da garota apreensivo com sua viagem.
           Pai, já conversamos sobre isso, eu prometi ao senhor que irei voltar assim que eu resolver tudo. Você sabe que eu tenho um monte de coisas pendentes em Paris.
           Eu sei querida, mas faz muito tempo que não nos vemos.
           Eu sei, eu sei papai. Mas olha...  A garota suspirou e se aproximou de seu pai.  Eu lhe prometi que voltaria assim que resolvesse tudo por lá. O senhor sabe que eu não costumo quebrar minhas promessas.
           Sim eu sei.  Sorriu seu pai.  Esta bem, venha cá. De-me um abraço bem apertado.  E assim a menina fez, abraçou fortemente seu pai, em  um abraço repleto de saudades.  Ainda não acredito que minha garotinha esta uma mulher. Isso é difícil para um pai, sabia?  Desvencilharam-se do abraço. Megan apenas sorriu.
           Bom, deixe-me ir pai. Não posso perder esse voo.
           Esta bem, tome cuidado. E não esqueça de me ligar quando chegar lá.
           Esta bem, não esquecerei.
A garota deu mais um abraço em seu pai e logo entrou no carro que a levaria para o aeroporto.
Megan já estava com o coração pelas mãos em deixar seu pai que acabará de sair de um hospital depois de um problema de coração. Mas ela precisava voltar, tinha coisas pendentes de sua faculdade para resolver, afinal a mesma ficou por quase três meses sem aparecer ou dar alguma justificativa a direção da universidade. Megan estava mais que certa, iria cancelar a faculdade e voltar para Calabasas, ela iria morar com seu pai, depois do ocorrido com o mesmo, Megan queria ficar perto dele para ter certeza de que o mesmo estará sendo bem cuidado.
A garota ainda se sentia bastante mal em relação ao seu pai, não podia negar o medo que sentia de perder o seu herói, não mesmo. Não aceitava essa possibilidade.
           Obrigada John.  Disse ao motorista de seu pai assim que o mesmo estacionou o carro na entrada do hall do aeroporto.
           De nada menina Meg, boa viagem.  Sorriu a ela que retribuiu de imediato.
John a conhece desde que Megan era ainda um bebe e assim como a emprega de seu pai, ele a chamava de menina Meg, era uma forma carinhosa de mostrar o quanto tinham apresso pela garota que agora já esta com quase vinte e um anos completos.
Megan encarou seu relógio enquanto adentrava no saguão do aeroporto e percebera que faltava apenas meia hora para ela fazer o check-in e adentrar no avião. Sentia-se pressionada devido o horário andava distraída pelos corredores do aeroporto a procura da área que faz o check-in e não verá a pessoa que acabara de se esbarrar nela a sua frente.
           Oh meu deus...  Disse assim que viu sua camiseta com algumas gotas grandes de coca-cola. Isso sem duvidas iria manchar a sua camiseta.
           Megan?!
Tudo naquele momento pareceu parar quando ouviu aquela voz rouca. Lentamente  a garota foi levantando seu olhar e encontrando aqueles olhos caramelados já bastante conhecido por ela.
           Bieber.  Suspirou.
Ambos estavam confusos. Afinal não era para menos, esses encontros e desencontros deles já estava ficando um tanto quanto estranho. Um vez ou outra se encontrarem casualmente tudo bem, mas agora duas vezes seguidas no mesmo mês? Isso até chegava a ser coisa do destino que de alguma forma queria junta-los.
           Desculpe, eu sujei sua camiseta.  Disse o garoto sem jeito.
           Oh, tudo bem. Depois eu troco. Mas então... Vai viajar?  Sorriu a garota já sem se importar com sua camiseta.
           Sim, e você... Pelo visto também esta indo?  Sorriu o garoto de lado.
           Sim, estou voltando para Paris.  Sorriram.  Bom, eu preciso ir...
Era sempre assim, quando eles se encontravam casualmente, o garoto não tinha a oportunidade de ficar nem cinco minutos com a menina, até parecia que a garota estava fugindo dele. Justin já estava ficando frustrado com essa situação, parecia que a menina tinha algum tipo de medo dele. Bem, não era bem dele e sim da vida que ele levava e de seus sentimentos pelo garoto.
           Megan, espera.  Disse assim que a garota insinuou sair de perto.
           O que foi?  Perguntou confusa olhando nos olhos hipnotizantes daquele rapaz a sua frente.
          ― Por que você sempre foge de mim?
Sem perceber Justin já tinha feito a pergunta, mas não se arrependeu disso ele realmente queria saber porque ele a tinha tão perto e ao mesmo tempo tão longe.  Megan o olhava sem saber o que dizer então perceberá que estava realmente fazendo isso sem se dar conta e acabou por se sentir um pouco mal por isso. Mas quando a menina pensou em lhe responder, sentiu um flash cega-la. Megan  olhou por sobre o ombro de Justin e percebeu um paparazzi tirando foto de ambos. Ela rapidamente baixou seu rosto deixando seus cabelos soltos taparem o mesmo e sussurrou um "Droga!" deixando Justin confuso.
           O que foi?  Perguntou Justin.
           Estão tirando foto de nós...  Murmurou ela, passando a mão sobre a tenta na tentativa de esconder mais seu rosto.
O garoto se virou encontrando o tal fotografo, ele entendia a frustração de Megan com os paparazzis. Justin realmente entendia que ela queria continuar sendo "anonima" para o mundo.
Sem saber muito o que fazer, se aproximou da garota e passou seus braços em volta do corpo dela na tentativa de esconde-la também.
           Vem... Vamos sair daqui.  Sussurrou ele.
Megan afundou seu rosto no tórax do garoto sentindo aquele seu perfume embriaga-la enquanto mantinha sua cabeça baixa e era sendo guiada pelo rapaz até uma área da qual ambos tivessem privacidade.
           Pronto...  Disse o garoto assim que entraram em uma sala privada.
Megan largou sua mala em um canto qualquer dali enquanto se permitia analisava o local. Era uma sala normal, não muito grande, porem nem muito pequena, constituída por uma parede inteira de vidro e que dava para a pista de pouso e decolagem, na sala havia uma televisão plasma posta na parede oposta da de vidro, dois sofás de três lugares e também algumas poltronas e pufes jogados pelo local.
           Esta melhor?
Justin se aproximou da garota para se certificar de que ela estava bem, mesmo sabendo que estava. Talvez, isso fosse um grande pretexto ou desculpa para se aproximar dela, o que acabou por dando certo.
Megan balançou sua cabeça positivamente encarando os olhos do rapaz. Justin contornou a lateral do rosto da garota com as pontas de seus dedos. Sua pele macia e bem delicada, Justin parecia ter medo de toca-la, pois a mesma é como se fosse uma boneca de porcelana que pode se quebrar com apenas um simples toque.
As mão do garoto caminhou em direção ao pescoço pequenino da garota se encaixando com facilidade no local, aos poucos Justin começou a acariciar a bochecha de Megan com o polegar e sucessivamente foi aos poucos se aproximando do rosto dela.
Olhos fechados, lábios entre abertos, coração batia de um forma desconhecida, respiração extremamente descompassadas, imploravam pelos seus lábios grudados. Era desta maneira que Justin e Megan se encontravam e sentiam nesse momento. Isso de alguma forma pareceu sair fora do controle quando os lábios de ambos se colaram lentamente.
Justin começou a dar alguns selinhos não muito rápidos e nem muito demorados na garota, Megan se mantinha da mesma maneira  parada , esperando que aquele beijo tão esperado acontecesse. Ela parecia implorar internamente por aquile beijo, da mesma maneira que Justin também implorava para si mesmo.
Megan cedeu passagem a língua de Justin assim que sentiu o mesmo roçar em seus lábios, o beijo era calmo, com precisão, necessidade, parecia que sentiam saudades um do outro. Suas línguas dançavam uma linda valsa de casamento. Seus lábios pareciam se encaixarem com tanta perfeição que dava até para arriscar a dizer que ambos foram moldurados e feitos um para o outro.
Justin a puxou para mais perto de seu corpo, acabando com aquele pouco e terrível espaço que existia entre eles. Megan passou suas mãos no pescoço de Justin o puxando para mais perto dela e não permitindo que o rapaz terminasse aquele beijo de maneira alguma. Porem, nem ele queria que aquele momento  e talvez único  entre eles acabasse tão rápido assim.
Eles estavam presos naquele momento que parecia que nada mais alem deles existiam naquela sala. Aquile momento já havia se tornado especial, tudo parecia como magica, um sonho do qual eles não queria e nem se permitiam acordar assim, tão de pressa.

Continua...

Heeey my Swags!! Como vão? Espero que todas muito bem.
Então... O que acharam do segundo capítulo? 
Espero de coração que tenham gostado tanto quanto eu gostei de escrever.
Olha, sinceramente vou dizer a vocês que eu estou me surpreendendo comigo mesma. Amei tanto esse capítulo, acho que nunca escrevi assim, tão.... Ahh sei lá, como explicar.
 Mas em fim, obrigada pelos comentários e elogios no primeiro capítulo da Chance. 
Bom sinto lhes informarem swags que eu acho que o próximo capítulo da Chance será o "the end" dessa mini fic. :/ 
Mas calmem, essa não será a primeira e nem a ultima que irei escrever e sim será a PRIMEIRA de MUITAS que eu farei ainda para vocês.
Comentem bastante, espero que gostem. E podem criticarem, isso me ajuda a melhorar as minhas fics. ;)

Xoxo, Ellyh!
I love ya!