Você pegou minha mão, você me mostrou como, você me prometeu que ficaria por perto. Aham, tá certo. Eu absorvi suas palavras e eu acreditei em tudo que você disse. É, aham, tá certo. Se alguém dissesse que daqui três anos, que você iria embora, eu me livantaria e socaria todos eles, porque eles estariam errados. Eu sei melhor que eles, porque você disse "para sempre e sempre". Quem diria... - Pink (Who knew)
Los Angeles, Califórnia - Alguns meses depois, 03h:51min
*Por Kimberlly
Acordei com a campanhia tocando, olhei em volta me dando conta de que eu havia dormido na sala outra vez, a televisão ligada já passava - talvez a horas - a lista de elencos do filme que eu havia assistido. Encarei o relogio que marcavam exatamente 03h:51min da madrugada. Ouvi outra vez a campanhia tocar, suspirei e me levantei do sofa, um pouco confusa no entento, pois não esperava ninguém, mas presumia que poderia ser Natan já que o mesmo havia ficado de passar aqui em minha casa.
Abri a porta dando de cara com Justin com partes de seu rosto cortado, roxo e sangrando. De inicio me assustei não o esperava, a final já havia se passado exatamente quatro meses e meio que não o via mais, depois do hocorrido na balada, quando Ryan me disse todas as quelas coisas que me deixaram magoadas.
Um vento soprou deixando-me visivel o cheio de álcool que o garoto tinha em si mesmo. Suspirei pessado, já me sentindo como nos velhos tempos em que Justin resolvia desaparecer e afogar suas frustrações em bebidas álcoolicas e depois resolvia entrar em uma briga de bar qualquer e desnecessária, por fim, em seguida, vinha direto para minha casa convergonha e medo de sua mãe lhe ver nesta situação.
Cocei a minha testa e lhe dei passagem para entrar em minha casa, Justin sem nada a declarar adentrou em casa de cabeça baixa, ele sabia o quanto eu odiava isso. Lhe ver nessa situação era mesma coisa que vê-lo se afogando em um rio e não conseguir salva-lo.
Justin caminhou desajeitado até a sala, onde sentou-se no sofá, fincou seus cotovelos em seus joelhos e suas mãos apoiaram a sua cabeça. O garoto estava em uma situação deprimente e não estava nada parecido como das outras vezes, pelo contrario, estava pior.
Fui até meu quarto, arrumei uma muda de roupa para Justin que por sua sorte havia algumas de suas roupas esquecidas pelo mesmo em meu closet, e as deixei sobre a minha cama. Peguei a caixa de primeiro socorros e voltei calmamente para sala, onde me sentei sobre a pequenina mesa de centro e assim comecei a cuidar de seus ferimentos.
Justin continha cortes em sua bochecha, sombrancelha e boca, seu nariz sangrava e um de seus olhos estava visivelmente roxo, assim como o canto de sua boca. Justin não tirava seus olhos de mim e isso já estava a me encomodar, o mesmo sabia o quanto odiava quando as pessoas ficavam me encarando da forma como ele estava fazendo e mesmo assim, continuava a fazer.
Era incrivel como por anos sem se ver, Justin não havia mudado em praticamente nada, até poderia arriscar dizendo que ele continuava o mesmos babaca inrresponsavel que sempre foi a sua vida inteira.
Terminei de fazer alguns curativos em seus pequenos cortes e me levantei indo fazer um café estremamente forte para ele. O silencio entre nós era tão perturbador que chegava a ser dolorido para mim ficar perto dele e não trocar qualquer palavra besta que fosse.
Eu sentia a grande necessidade de abraça-lo, senti-lo e de lhe dizer o quanto senti sua falta durante esses anos inteiros longe. Lhe contar tudo desde sua partida, mas ao mesmo tempo, sentia que não era necessário trocar qualquer palavra com ele, enquanto o mesmo não tomar a iniciativa.
[•••]
Eu simplesmente não conseguia mais dormir, fazia já horas em que eu me remexia na cama. Odiava o fato de como Justin conseguia dominar meus pensamentos sem qualquer esforço algum. O quarto - agora sendo iluminado apenas pela luz da lua - parecia ter esquentado, sentia-me suada e confusa.
Levantei da cama e sai do quarto caminhando silenciosamente até a cozinha, porem desviei do caminho ao passar pela sala, onde o mesmo se encontrava dormindo no sofá.
Caminhei nas pontas dos pés até Justin o vendo dormir feito um anjo, ahh como eu amava ver aquele babaca irresponsável dormir.
Justin sempre foi um ser tão lindo, carinhoso e extremamente protetor.
Ao olha-lo daquela forma, lembranças de quando eramos adolescentes vieram a tona me fazendo deixar escapar um sorri de canto de boca. Me sentei ao chão, ao lado do sofá e levemente levei minha mão aos seus fios dourados, fazendo-lhe um cafune.
*Por Justin
Eu já não sabia mais o que estava fazendo. Eu havia brigado feio com meu pai, descontado tudo em Loreta e como se já não bastasse, acabei saindo de casa indo a um bar qualquer, bebido de mais, entrado em uma briga - da qual eu só levei a pior -, e agora estou aqui, na casa dela.
Não sabia se estar aqui era o certo, ou errado. O que eu sabia, é que Kimberly tinha uma parcela de culpa - mesmo sem saber, ou sem ter feito nada - disso tudo. Confesso que eu estava a surtar pelo seu sumiço, porem não demonstrava. Eu sentia necessidade de vê-la, mesmo que fosse de longe. Eu precisava ter a certeza de que ela estava realmente bem, se não havia acontecido nada de ruim com a minha garota.
Me senti aliviado quando a mesma abriu a porta de sua casa para mim e me deixou entrar, cuidou de mim como nos velhos tempos e me deixou ficar por essa noite. Não queria ter que chegar em casa e encontrar minha mãe, me perguntando o que tinha acontecido, onde eu havia me metido...
Fui despertado de meus pensamentos com uma pequenina mão acariciando os meus cabelos, enquanto eu permanecia de olhos fechados. Eu sabia que era ela, só podia ser ela.
Kimberly sempre teve essa mania de me ver dormindo, como se estivesse zelando pelo meu sono. Eu confesso que gostava desse seu jeito protetor e carinhoso comigo, pois me sentia amado por ela, e eu amava essa sensação.
Abri meus olhos lentamente encontrando os seus no meio da escuridão.
- Desculpa. - Murmurou tirando sua mão de meus cabelos.
- Tudo bem. - Murmurei a olhando.
Ela estava tão linda, mais do que me lembrava da ultima vez em que a vi.
Seus traços pareciam mais definidos e com jeito de menina mulher. Era dificil acreditar e aceitar que o tempo havia passado e que eu havia ficado por anos longe dela, não sabia como consegui sobreviver sem poder falar com ela.
A vi desviar o olhar e em seguida se levantando, não me contive em pegar sua mão a fazendo me olhar.
- Deita aqui comigo? - Murmurei.
- Justin...
- Por favor. - Supliquei.
Eu queria abraça-la, sentir que nada entre nós mudou, eu sentia sua falta, e ela não sabia o quanto doía ficar longe dela.
Ouvi a mesma suspirar pesado e logo em seguida se deitar no sofá comigo.
A puxei para mais perto de mim, enquanto nossos olhos se mantiam fixos um no outro.
CONTINUA...
Amores de minha vida, estou de volta.
Fiz uma "faxina" no meu blog. Como avia dito na minha postagens de aviso. VOLTAREI A ESCREVER. Sim isso mesmo.
Mesmo estando sem muito tempo por causa do serviço, vou fazer este esforço porque estou morrendo de saudades de todos vocês.
Qualquer dúvida ou pergunta, estou no Twitter @itsellenguedes.
COMENTEM PLEASE...
Continua! Está perfeito :3
ResponderExcluir