03/07/2015

03. Let it go - Deita aqui comigo?

Você pegou minha mão, você me mostrou como, você me prometeu que ficaria por perto. Aham, tá certo. Eu absorvi suas palavras e eu acreditei em tudo que você disse. É, aham, tá certo. Se alguém dissesse que daqui três anos, que você iria embora, eu me livantaria e socaria todos eles, porque eles estariam errados. Eu sei melhor que eles, porque você disse "para sempre e sempre". Quem diria... - Pink (Who knew)


Los Angeles, Califórnia - Alguns meses depois, 03h:51min
*Por Kimberlly

Acordei com a campanhia tocando, olhei em volta me dando conta de que eu havia dormido na sala outra vez, a televisão ligada já passava - talvez a horas - a lista de elencos do filme que eu havia assistido. Encarei o relogio que marcavam exatamente 03h:51min da madrugada. Ouvi outra vez a campanhia tocar, suspirei e me levantei do sofa, um pouco confusa no entento, pois não esperava ninguém, mas presumia que poderia ser Natan já que o mesmo havia ficado de passar aqui em minha casa.
Abri a porta dando de cara com Justin com partes de seu rosto cortado, roxo e sangrando. De inicio me assustei não o esperava, a final  já havia se passado exatamente quatro meses e meio que não o via mais, depois do hocorrido na balada, quando Ryan me disse todas as quelas coisas que me deixaram magoadas. 
Um vento soprou deixando-me visivel o cheio de álcool que o garoto tinha em si mesmo. Suspirei pessado, já me sentindo como nos velhos tempos em que Justin resolvia desaparecer e afogar suas frustrações em bebidas álcoolicas e depois resolvia entrar em uma briga de bar qualquer e desnecessária, por fim, em seguida, vinha direto para minha casa convergonha e medo de sua mãe lhe ver nesta situação. 
Cocei a minha testa e lhe dei passagem para entrar em minha casa, Justin sem nada a declarar adentrou em casa de cabeça baixa, ele sabia o quanto eu odiava isso. Lhe ver nessa situação era mesma coisa que vê-lo se afogando em um rio e não conseguir salva-lo. 
Justin caminhou desajeitado até a sala, onde sentou-se no sofá, fincou seus cotovelos em seus joelhos e suas mãos apoiaram a sua cabeça. O garoto estava em uma situação deprimente e não estava nada parecido como das outras vezes, pelo contrario, estava pior. 
Fui até meu quarto, arrumei uma muda de roupa para Justin que por sua sorte havia algumas de suas roupas esquecidas pelo mesmo em meu closet, e as deixei sobre a minha cama. Peguei a caixa de primeiro socorros e voltei calmamente para sala, onde me sentei sobre a pequenina mesa de centro e assim comecei a cuidar de seus ferimentos. 
Justin continha cortes em sua bochecha, sombrancelha e boca, seu nariz sangrava e um de seus olhos estava visivelmente roxo, assim como o canto de sua boca. Justin não tirava seus olhos de mim e isso já estava a me encomodar, o mesmo sabia o quanto odiava quando as pessoas ficavam me encarando da forma como ele estava fazendo e mesmo assim, continuava a fazer. 
Era incrivel como por anos sem se ver, Justin não havia mudado em praticamente nada, até poderia arriscar dizendo que ele continuava o mesmos babaca inrresponsavel que sempre foi a sua vida inteira.
Terminei de fazer alguns curativos em seus pequenos cortes e me levantei indo fazer um café estremamente forte para ele. O silencio entre nós era tão perturbador que chegava a ser dolorido para mim ficar perto dele e não trocar qualquer palavra besta que fosse. 
Eu sentia a grande necessidade de abraça-lo, senti-lo e de lhe dizer  o quanto senti sua falta durante esses anos inteiros longe. Lhe contar tudo desde sua partida, mas ao mesmo tempo, sentia que não era necessário trocar qualquer palavra com ele, enquanto o mesmo não tomar a iniciativa.

[•••]

Eu simplesmente não conseguia mais dormir, fazia já  horas em que eu me remexia na cama. Odiava o fato de como Justin conseguia dominar meus pensamentos sem qualquer esforço algum. O quarto - agora sendo iluminado apenas pela luz da lua - parecia ter esquentado, sentia-me suada e confusa. 
Levantei da cama e sai do quarto caminhando silenciosamente até a cozinha, porem desviei do caminho ao passar pela sala, onde o mesmo se encontrava dormindo no sofá. 
Caminhei nas pontas dos pés até Justin o vendo dormir feito um anjo, ahh como eu amava ver aquele babaca irresponsável dormir. 
Justin sempre foi um ser tão lindo, carinhoso e extremamente protetor.
Ao olha-lo daquela forma, lembranças de quando eramos adolescentes vieram a tona me fazendo deixar escapar um sorri de canto de boca. Me sentei ao chão, ao lado do sofá e levemente levei minha mão aos seus fios dourados, fazendo-lhe um cafune. 

*Por Justin

Eu já não sabia mais o que estava fazendo. Eu havia brigado feio com meu pai, descontado tudo em Loreta e como se já não bastasse, acabei saindo de casa indo a um bar qualquer, bebido de mais, entrado em uma briga - da qual eu só levei a pior -, e  agora estou aqui, na casa dela.
Não sabia se estar aqui era o certo, ou errado. O que eu sabia, é que Kimberly tinha uma parcela de culpa - mesmo sem saber, ou sem ter feito nada - disso tudo. Confesso que eu estava a surtar pelo seu sumiço, porem não demonstrava. Eu sentia necessidade de vê-la, mesmo que fosse de longe. Eu precisava ter a certeza de que ela estava realmente bem, se não havia acontecido nada de ruim com a minha garota.
Me senti aliviado quando a mesma abriu a porta de sua casa para mim e me deixou entrar, cuidou de mim como  nos velhos tempos e me deixou ficar por essa noite. Não queria ter que chegar em casa e encontrar minha mãe, me perguntando o que tinha acontecido, onde eu havia me metido...
Fui despertado de meus pensamentos com uma pequenina mão acariciando os meus cabelos, enquanto eu permanecia de olhos fechados. Eu sabia que era ela, só podia ser ela. 
Kimberly sempre teve essa mania de me ver dormindo, como se estivesse zelando pelo meu sono. Eu confesso que gostava desse seu jeito protetor e carinhoso comigo, pois me sentia amado por ela, e eu amava essa sensação.
Abri meus olhos lentamente encontrando os seus no meio da escuridão. 
- Desculpa. - Murmurou tirando sua mão de meus cabelos. 
- Tudo bem. - Murmurei a olhando. 
Ela estava tão linda, mais do que me lembrava da ultima vez em que a vi. 
Seus traços pareciam mais definidos e com jeito de menina mulher. Era dificil acreditar e aceitar que o tempo havia passado e que eu havia ficado por anos longe dela, não sabia como consegui sobreviver sem poder falar com ela.
A vi desviar o olhar e em seguida se levantando, não me contive em pegar sua mão a fazendo me olhar. 
- Deita aqui comigo? - Murmurei. 
- Justin... 
- Por favor. - Supliquei. 
Eu queria abraça-la, sentir que nada entre nós mudou, eu sentia sua falta, e ela não sabia o quanto doía ficar longe dela. 
Ouvi a mesma suspirar pesado e logo em seguida se deitar no sofá comigo. 
A puxei para mais perto de mim, enquanto nossos olhos se mantiam fixos um no outro.

CONTINUA...

Amores de minha vida, estou de volta.
Fiz uma "faxina" no meu blog. Como avia dito na minha postagens de aviso. VOLTAREI A ESCREVER. Sim isso mesmo.
Mesmo estando sem muito tempo por causa do serviço, vou fazer este esforço porque estou morrendo de saudades de todos vocês.

Qualquer dúvida ou pergunta, estou no Twitter @itsellenguedes.

COMENTEM PLEASE...

08/12/2013

02. Let It Go ― Like a frightened child

Você é tudo que eu vejo em todos esses lugares. Você é tudo o que eu vejo em todos esses rostos, então vamos fingir que estamos correndo contra o tempo, contra o tempo... Você virá comigo essa noite, nós vamos queimar feito luzes de neon. - Demi Lovato (Neon Lights)


Los Angeles, Califórnia - 1 mês depois, 23h:12min.
*Por Kimberlly

Retoquei o meu batom e voltei para o salão da boate. O som era extremamente alto e retumbava o chão no ritmo da batida da musica.
Caminhei até Nathan que me esperava paciente encostado no bar, me aproximei dele com um sorriso de canto que logo foi retribuído por ele. 
     ― Você demorou Kim... ― Murmurou ele ao colar nossos corpos.
     ― Mas eu voltei... ― Murmurei no mesmo tom que ele, porem em seu ouvido.
Nathan sempre fora uma ótima pessoa, estudamos juntos quando criança, porem nunca tivemos a oportunidade de nos conhecermos melhor, depois que Justin foi embora sem dar qualquer tipo de explicação ou despedida de mim, eu havia conseguido um emprego em um escritório de advocacia, onde reencontrei Nathan  que é um excelente Advogado por sinal. Desde então, começamos a sair e tive a oportunidade de me surpreender com a sua pessoa e a capacidade de que ele tem de ser tão carinhoso, atencioso comigo. Nathan tem sido a peça fundamental para eu conseguir enfrentar toda a dor da perda da minha mãe, de estar em um mundo sozinha e de conseguir esquecer toda a magoa que Justin me causou com a sua partida. 
     ― Já disse o quanto você esta linda hoje? ― Murmurou em meu ouvido.
     ― Hm... Já, umas dez vezes desde que chegamos aqui. ― Sorrimos.
     ― Então digo de novo, você esta muito linda. ― Olhou em meus olhos e pôs uma mecha de meu cabelo para trás de minha orelha. Sorri sem jeito.
Nunca fui boa em receber elogios, e toda vez que isso acontecia, de certa forma era como se a pessoa conseguisse me intimidar de uma forma carinhosa. 
Nossos olhos estavam fixos um no outro, senti seus dedos acariciarem minha bochecha delicadamente. Nathan foi se aproximando seus lábios dos meus aos poucos, rosando-os em seguida aos meus, em seguida dando inicio a um beijo calmo e romântico.
Por mais que eu achasse que Nathan fosse a pessoa mais perfeita desse mundo, não conseguia me ver tendo um futuro ao lado dele. Meus pensamentos nunca seriam dele, meu coração jamais bateria forte por ele como bate quando estou com Justin. Pode ser até loucura da minha parte pensar desta maneira. Mas ninguém vai ser como ELE, ou ser como ELE. E isso doí ao saber que agora ele tem outra que não seja eu. 
Parei o beijo o afastando delicadamente de mim. Baixei minha cabeça deixando com que algumas mechas de cabelo caísse sobre meu rosto o tapando parcialmente. 
     ― Ta tudo bem? ― O ouvi perguntar. Eu apenas assenti com a cabeça. ― Kim, vou entender se você não quiser... Mas preciso te dizer que estou gostando muito de você, e se você me permitir, quero te mostrar isso.
O olhei sem ao menos conseguir raciocinar direito o que ele havia acabado de falar. Eu não esperava por isso, claro que eu sabia que isso poderia acontecer com um de nós, mas não esperava que fosse assim, eu imaginava que se Justin não voltasse eu até me esforçaria em aprender a gostar ou sentir algo pelo Nathan, porem não estava contando com a volta do meu "ex/melhor amigo". 
     ― Vamos embora, eu estou com um pouco de dor de cabeça. ― Disfarcei. 
     ― Tudo bem, vamos... ― Passou a mão pelas minhas costas carinhosamente.
Me virei encontrando quem eu menos queria, Justin e Loreta, ao lado Ryan e Chaz. Suspirei sentindo uma tristeza repentina. Fiquei sem reação, sem saber o que fazer. Vi o olhar de Justin cruzar com o meu, em seguida desviei o olhar, caminhei - infelizmente - em direção a eles por eles terem acabado de chegar na boate. Loreta estava linda em um vestido colado e curto que destacava exageradamente suas curvas. 
     ― KIM. ― Gritou Chaz como sempre. Forcei um sorriso e o abracei, já que o mesmo não me deu escapatória. 
     ― Oi Chaz. ― Murmurei. 
     ― Você ta linda. ― Murmurou baixinho, eu apenas sorri. 
     ― E ae Kim. ― Cumprimentou-me Ryan com apenas um beijo no rosto.
     ― Oi Ryan. ― Retribui seu cumprimento. ― Oi. ― Disse com um pequeno aceno para Loreta e Justin. 
     ― Vamos? ― Perguntou Nathan.
     ― Já vão? ― Perguntou Loreta. ― Ah não, fiquem, por favor... Me faça companhia Kim, sou a unica mulher no meio desses marmanjos. ― Brincou fazendo Justin sorrir e a puxar mais para ele.
     ― É fiquem. ― Disse Chaz.
Eu tinha dois motivos concretos para não querer ficar ali com eles e um deles era porque queria evitar brigas entre Nathan e Justin, os dois desde a infância se odeiam, nunca entendi o motivo de tanto ódio, e obviamente se Nathan e Justin fossem entrar em uma briga, Ryan iria se meter para ajudar Justin, e eu não queria nada disso, não queria Ryan depois me dizendo que eu fui a causadora da briga dos dois. 
     ― Eu não acho que seja uma boa ideia, Loreta... ― Retruquei.
     ― A porque não?
Olhei para Justin me lançou um olhar desafiador, eu sabia exatamente o que ele estava pensando, porem não conseguia entender o que ele queria lançando aquele olhar para mim. Ele sempre fazia isso como se estivesse me testando. Eu odiava quando ele fazia essas coisas comigo. Odiava a forma como ele me desafiava e me testava, Justin sabia disso e fazia de proposito. Suspirei e rolei os olhos mordendo o meu lábio inferior na tentativa falha de achar alguma outra desculpa. Eu sabia que se eu disse que estava com dor de cabeça não iria rolar, pois obviamente Loreta ia dizer que tinha algum remédio ou iria insistir de outra forma. Não gostava da forma como eu não conseguia me livrar de certas situações.
     ― Vamos, fiquem. ― Insistiu Loreta animada. 
Me virei para Nathan o olhando sem saber o que dizer. Ele pareceu entender que eu não tinha nenhuma desculpa para dar a Loreta.
     ― Se você quiser ficar por mim tudo bem. ― Murmurou. 
     ― Tem certeza? Eu sei que você e Justin não vão com a cara um do outro. Não quero confusões.
     ― Sim, é só ele ficar na dele e ta tudo bem. ― Murmurou roubando um selinho de mim, subitamente sorri.
     ― Tudo bem Loreta, a gente vai ficar, mas não por muito tempo, certo? ― Ela assentiu sorridente. 
Fomos em direção ao bar, eu e Nathan ficamos um tanto afastado deles, pra evitar qualquer tipo de indiretas, ou piadinhas em fim, evitar discussões que possam causar uma grande briga ali. Não queria estragar a noite de ninguém, nem mesmo a minha que já estava péssima por ver Justin tão carinhoso e romântico feito um bobo apaixonado com Loreta que mais parecia uma criança irritante do que uma mulher madura. Ainda me perguntava o que ele havia visto nela, mas ao mesmo tempo eu sabia da resposta ela é um pouco parecida com ele. Eu me questionava porque não era cariosa com Justin? Ou o que eu havia feito de errado para a gente estar nessa situação desagradável.

•••

Já fazia quase três horas em que estávamos naquela boate desde que Justin e companhia haviam chegado, eu estava com uma imensa vontade de ir pra casa e chorar. Eu não aguentava mais aquela situação, ver Justin tão idiota com aquela garota estava a me nojar. 
     ― Eu vou ao banheiro, já volto. ― Murmurei para o Nathan que apenas me assentiu e eu sai em direção ao banheiro. 
 Assim que entrei no corredor dos banheiros antes que eu pudesse adentrar no feminino senti meu braço sendo puxado para trás, me causando um susto imenso, me virei pronta para chingar quem quer que fosse, mas me deparei com Ryan e ele não parecia com uma cara nada boa.
     ― Ai Ryan, que susto garoto. ― Esbravejei. 
     ― Você não vê o que ta fazendo garota? ― Esbravejou.
     ― O que? ― Perguntei confusa.
     ― Não seja sonsa que disso sei que você não é. 
     ― Não sei do que você esta falando Ryan, e da para me soltar, você esta me machucando.
     ― Cala boca... ― Esbravejou me deixando assustada. ― Porque trouxe Nathan aqui? Você sabe que Justin o odeia, você não percebe a confusão que esta causando? 
     ― Ryan ― Me soltei bruscamente dele. ― O que deu em você? Esta ficando louco? Por que esta me dizendo essas coisas? ― Perguntei confusa.
     ― Sua idiota, você não percebe o que você esta fazendo com o meu amigo? Você sabe o porque ele foi embora? É claro que deve saber, porque você esta sempre causando confusão e atrapalhando a vida de todos a sua volta. Porque você não vai embora e deixa o Justin em paz com a esposa dele? Ninguém precisa de uma imbecil como você atrapalhando as nossas vidas, vá embora, esquece que Justin existe. O deixe montar a sua família em paz, ele não precisa de você o atrapalhando. Ou até isso você vai fazer? Atrapalhar a vida do meu melhor amigo.
Eu não sabia, alias eu nem se quer fazia ideia do porque dele estar falando daquela maneira comigo, eu não deveria me sentir tão ferida ou afetada com suas palavras, afinal ele estava bêbado, porem não conseguia distinguir isso em sua voz ou em seu jeito o que tornava tudo muito sincero e real.
Senti meu sangue ferver e meus olhos arderem, talvez ele estivesse razão, talvez não... Mas agora eu era sozinha e necessitava aprender a me defender sozinha, sempre tive Justin para fazer isso por mim, mas agora eu não o tenho mais. 
Senti meus olhos queimarem e embasarem, um nó na garganta se formou sem que me permitisse me defender, lhe dei as costas e segui em direção a saída do corredor, porem esbarrei em alguém sem querer, levantei a minha cabeça encontrando Justin que me olhou sem nenhuma expressão. Passei a mão rapidamente em meus olhos e murmurei apenas um "desculpa" para ele e sai dali o mais rápido possível, tudo que eu queria era ir pra casa e me enfiar de baixo das cobertas como uma criança assustada.

Continua...

Oiiie amoras perdidas, como vão? Bom desculpem pela demora, mas eu estou bastante ocupada, estou trabalhando direto e ainda para ajudar terminando o colégio, quase não tenho tempo para mexer no computador. 
O capítulo talvez esteja pequeno ou com alguns erros (provavelmente) pois estou sem tempo de verifica-lo acabei de escreve-lo, mas foi o que eu consegui fazer nesse momento, e para não deixar vocês sem nenhuma continuação das minhas minis fanfic resolvi postar assim mesmo. E SIM, eu mudei o nome da personagem principal. hehe
Em fim espero que gostem bastante desse capítulo e quero ver MUITOS COMENTÁRIOS.


XOXO, ÉLLEN !

17/11/2013

01. Let It Go ― A childhood friend

Eu não sou do tipo que fica com o coração partido. Eu não sou do tipo que fica irritada e chora, porque eu nunca deixo meu coração aberto. Dizer adeus nunca me machuca. Relacionamentos não se tornam profundos para mim. Nunca entendi direito essa coisa de amor... Dessa vez foi diferente, me senti como se eu fosse só uma vitima e me cortou como uma faca quando você saiu da minha vida. Agora estou nessa condição e eu tenho todos os sintomas de uma garota com o coração partido. Mas não importa o que aconteça, você nunca me verá chorar. ― Rihanna (Cry)


Los Angeles, Califórnia ― 1 mês antes, 09h:32min
*Por Kimberlly

Pulei da cama ao ouvir meu celular tocar, era hoje. Era hoje que finalmente iria revê-lo, eu estava tão ansiosa a ponde conseguir imaginar como seria o nosso reencontro. Eu esperei por tanto tempo isso, e mal acreditava que esse dia finalmente tinha chego. Meu coração pulsava descontroladamente em meu peito. Meu sorriso ia de orelha a orelha. Não tinha palavras para descrever a sensação que estava sentindo, era tudo misturado, confuso, complicado. Tudo que eu queria era poder abraça-lo forte e lhe dizer o quanto sentia sua falta.
Terminei de me arrumar, peguei minha bolsa, óculos de sombra, celular, chave do carro e de casa. Então finalmente sai em direção ao meu carro, adentrei no mesmo, pus a chave na ignição e antes de dar a partida me olhei mais uma vez no espelho retrovisor do carro, apenas para me certificar de que minha maquiagem estava direitinha, em seguida segui rumo a casa dele onde também encontrarei com Chaz e Ryan.
Ainda não entendia porque Ryan não queria que eu fosse encontra-lo, eu estava a pouco mais de cinco anos sem ver o meu melhor amigo, sentia-a sua falta. Depois que Justin foi para a Europa terminar sua faculdade de administração, acabamos perdendo o contato totalmente e eu nunca entendi o motivo por ele nunca mais ter me ligado, procura ou se quer me mandado uma carta para saber como eu estava ou como estavam as coisas com ele. Eu sentia que de alguma forma Ryan sabia de algo que provavelmente eu não sabia.
Assim que parei no portão de entrada da mansão dos Biebers os seguranças abriram o mesmo para mim, por já me conhecerem. 
Nunca deixei de ir visitar tia Pattie, tio Jeremy e os irmãos menos de Justin depois que o mesmo resolveu ir morar em outra cidade. 
Eu tinha tantas e tantas perguntas para fazer a ele, que provavelmente quando o revisse eu iria esquecer destas perguntas.
Estacionei o carro de qualquer jeito na entrada e logo sai do mesmo deixando as chaves na ignição como sempre fazia. Sai do carro e corri para a porta que estava entre aberta, adentrei na mesma ouvindo as vozes agitadas de três garotos idiotas rindo e falando besteira, como nos velhos tempos. E isso me fez sentir uma saudade enorme de nossas infâncias... 
― Ok, ok... Mas agora diz ai Justin... É serio esse negocio de noivado com a Loreta?? ― Parei no mesmo instante que ouvi as quelas palavras sairem da boca de Chaz. Senti tudo parar, inclusive os meus batimentos cardiacos. Não estava entendendo muito bem o motivo de eu sentir isso, mas uma dor tão forte e grande dominaram subitamente meu peito, me causando angustia, vontade de chorar, berrar...
― Sim, cara... É sério... ― Sorriu ele. ― Lore me completa... ― Completou sorridente.
Senti algo pior do que estava sentindo. Algo rasgando e apertando meu coração. Vi que Ryan era o único que havia me notado naquela sala. 
O olhar de Ryan parecia querer me dizer algo, algo que talvez só agora eu tivesse compreendido o motivo pelo qual ele não queria que eu viesse ver Justin. Em seguida, Chaz me notou e seu olhar sobre mim era de culpa, culpa por ter feito aquela pergunta para Justin sem ao menos ter me notado ali.  E por último, ele
― Amor... Sua mãe é uma ótima pessoa... ― Uma voz delicada, suave vindo da cozinha que tinha conexão com a sala.
Cabelos negros, compridos, lisos com alguns leves cachinhos nas pontas. Pele branquinha, assim como a de Justin. Lábios medianos, levemente laranjados e de um sorriso encantador. Nariz pequeno e arrebitados, olhos da cor de um esmeralda. Cintura fina, pernas torneadas, não muito magra, porem não gorda e nem mediana. Seu corpo era de uma verdadeira modelo e muito bem trabalhado.
Justin sempre havia tido bom gosto para escolher suas parceiras, mesmo que seja por uma noite, ele sempre soube escolher as garotas com quem andava. E admitindo, de todas, essa era a melhor da qual ele já esteve. Isso era algo que me fazia sentir ciumes dele com as demais garotas.
― Quem é? ― Ouvi a voz suave e doce da menina de não menos que dezoito anos. A olhei e a mesma dava um sorriso simpático para mim.
― Kim. ― Ouvi a voz de tia Pattie agora, adentrando na sala.
Eu estava fora de ar, não sabia explicar. Mas não conseguia prestar atenção em nada, minha cabeça rodava, e tudo que eu estava querendo agora era sumir. Nunca imaginei que pudesse me sentir tão desconfortável naquele local do qual frequentei a minha vida inteira.
― Oi tia... ― Sorri forçado para ela. 
― Que bom que você veio querida, só faltava você... ― Tia Pattie não imaginava o quanto eu estava me sentindo péssima ali. Mas de qualquer forma precisava esconder tudo aquele sentimento dentro de mim. Era uma obrigação minha não deixa nada daquilo transparecer. ― Lorena essa é uma amiga de infância de Justin, a nossa querida Kim. ― Sorriu tia Pattie orgulhosa. ― Demi essa é a Lorena, ela é a noiva de Justin, ela não é linda?!
― Ah, obrigada dona Pattie... ― Agradeceu Lorena. ― Mas você também é muito linda Kim... ― Sorri forçado. ― É um prazer conhecer você e todos os amigos de Justin... Estou muito ansiosa para conhecer os irmãozinhos dele, ele sempre falou muito bem de Jazzy e Jaxon. 
― Você conhecerá querida. ― Sorriu tia Pattie. ― Kim você fica para almoçar conosco querida?
― Éh... ― Mordi meu lábio inferior, eu precisava de alguma desculpa, não queria ficar mais ali. ― Não vai dar tia... Eu... Eu preciso ir trabalhar... 
― Mas hoje é sábado. ― Comentou Lorena. Ela parecia ser uma ótima pessoa.
― Pois é... Mas não vai dar, fica para próxima... 
― Ahh, que pena, seria tão bom se você pudesse ficar... Adoraria te conhecer mais, Kimberlly.
― É... Eu também. ― Forcei novamente um sorriso ― Ahm... Eu preciso ir...
― Kiki. ― Ouvi a vozinha rouca de Jazzy nas escadas. Me virei e fui surpreendida com ela correndo para mim com os bracinhos abertos.
― Oi meu anjo... ― Sorri a pegando no colo.
Fechei meus olhos assim que senti aqueles bracinhos inroscarem em meu pescoço, num abraço apertado e gostoso, tive por fração de segundos a sensação de estar abraçando-o. Jazzy me lembrava tanto ele. Senti vontade imensa de chorar, mas eu precisava me manter forte. 
― Jazzy, venha conhecer a noiva do mano... ― Disse Pattie fazendo Jazzy afrouxar o abraço e me olhar, ela parecia intender o que eu estava sentindo, pois sussurrou em meu ouvido "fica tixti não". Sorri para ela e a soltei. 
Jazzy foi até Pattie e ficou lá conversando com Lorena e tia Pattie, olhei para Justin que mantinha o olhar fixo em mim. Sorri brevemente e apenas sai dali sem nada a dizer. Eu precisava ficar sozinha entender o que eu estava sentindo.
Continua...

ENTÃO.... Esta ai mais uma mini fic pra vocês... hehe...
Quero informar que não tenho um numero exato de quantos capítulo será essa mini fic, mas tenho em mente de que ela seja um pouco maiorzinha que as outras...
Pessoal irei demorar um pouco para postar, não por falta de criatividade até porque para fics pequenas assim eu tenho bastante criatividade. O problema agora é que comecei a trabalhar e não tenho mais tanto tempo como antes... Mas sempre que der eu postarei nem que seja um minusculo capítulo. Eu prometo.
E quanto aos novos autores para o blog, AINDA ESTOU A PROCURA... Só tenho 4 vagas para novos autores aqui, então... Quem quiser e tiver disponibilidade entre aqui e veja o que é necessário fazer.
P.s: Não irei mais colocar as sinopses das fics/mini fics antes de postar o primeiro capitulo, mas quem quiser ler a sinopse de todas as fics postadas aqui esta no menu (onde diz fanfics), lá ficaram todos os status das históras e as sinopses de cada uma também.


Xoxo, Éllen !!